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Lenda do atletismo, Bubka é suspeito de pagar propina, diz jornal

O ex-atleta já é considerado pelas autoridades francesas como suspeito de participação no esquema

Lenda do atletismo, Bubka é suspeito de pagar propina, diz jornal
Notícias ao Minuto Brasil

20:05 - 21/09/17 por Folhapress

Esporte Crime

De acordo com reportagem do jornal francês "Le Monde", Sergei Bubka, lenda do atletismo, campeão olímpico e hexacampeão mundial do salto com vara, tem vínculo financeiro com protagonista do escândalo de compra de votos para que o Rio de Janeiro fosse escolhido como sede da Olimpíada de 2016.

Por isso, o ex-atleta já é considerado pelas autoridades francesas como suspeito de participação no esquema. Bubka também é membro do COI e atual presidente do Comitê Olímpico da Ucrânia.

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No dia 18 de junho de 2009, meses antes da escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos de 2016 -em 2 de outubro do mesmo ano-, Bubka transferiu US$ 45 mil (cerca de R$ 140,7 mil, na cotação atual) para a New Mills Investments, empresa baseada em pequeno paraíso fiscal nas Índias Ocidentais.

O beneficiário da transação financeira seria Valentin Balakhnichev, ex-presidente da Federação Russa de Atletismo e tesoureiro da Federação Internacional de Atletismo, na época presidida pelo senegalês Lamine Diack, figura central no escândalo de compra de votos.

Na véspera do depósito, a New Mills transferiu montante semelhante -US$ 45.033 (cerca de R$ 140,8 mil)- para a Pamodzi Sports, empresa de Papa Massata Diack, filho de Lamine Diack.

Protagonista da denúncia do jornal "Le Monde", Balakhnichev foi banido da Federação Internacional de Atletismo no ano passado por ser suspeito de ocultar casos de doping em seu país.

Esta é a segunda vez em menos de um mês que Diack aparece como possível destinatário de propina.

No último dia 5, a Polícia Federal, em cooperação com autoridades francesas, deflagrou a Operação Unfair Play, que investigava repasses de US$ 2 milhões do empresário Arthur Menezes de Soares, ligado ao ex-governador Sérgio Cabral, para Papa Massata Diack. O valor asseguraria os votos de membros africanos do COI na Rio-2016.

O presidente do COB e da Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, foi intimado a depor e é suspeito de ter atuado como "ponte" na operação. Com informações da Folhapress. 

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