O prefeito de São Paulo João Doria disse neste domingo (12) que, apesar dos assaltos nas imediações do autódromo de Interlagos durante o GP do Brasil de Fórmula 1, a segurança na região foi reforçada. Para o tucano, os últimos acontecimentos não são uma vergonha, como considerou o piloto brasileiro Felipe Massa, mas ficam de lição para o futuro.

"Eu gosto muito do Felipe, mas circunstâncias como essas já ocorreram em outros autódromos do mundo e nunca ninguém disse que tinha vergonha de ser do país. Já houve movimentos que prejudicaram equipes dentro do autódromo, de roubo de equipamentos, equipamentos de tecnologia, em países de primeiro mundo. São circunstâncias que podem ocorrer, são lamentáveis, mas são circunstâncias. Que podem ocorrer", disse o prefeito de São Paulo, como publicado pelo "UOL".

"É triste, é lamentável o que ocorreu. Felizmente não houve uma pessoa ferida, não houve uma situação mais trágica. Mas é ruim, temos é que extrair disso uma boa lição, e para os próximos eventos em São Paulo aumentar ainda mais a segurança", completou.

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No sábado (11), Massa considerou os últimos episódios "uma tristeza grande não só para quem tem o problema como para quem ouve sendo brasileiro".

Doria aproveitou para apontar os responsáveis pela segurança e citar as ações da Prefeitura. "Embora seja responsabilidade do Estado, da Secretaria de Segurança Pública, também é responsabilidade da cidade. Quando soube, falei com o secretário de segurança para que houvesse reforço do policiamento na área do autódromo. Determinei o reforço de agentes policiais da Guarda Civil Metropolitana", afirmou.

O prefeito também mencionou o projeto de privatizar o local, que, para ele, pode resolver o problema da segurança. "A privatização do autódromo vai contribuir para isso, para que tenhamos sistemas de segurança não só na parte interna, como também na área externa, porque sempre chegada e saída são áreas de maior risco. É uma ação mais eficiente da polícia", disse.

Um projeto de privatização do autódromo de Interlagos foi aprovado pela Câmara Municipal de São Paulo na última quarta-feira (8), mas barrado por uma liminar.