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Rússia e Fifa investigam ofensas racistas contra atletas franceses

De acordo com a agência de notícias AFP e o jornal L'Equipe, Paul Pogba e Ousmane Dembélé ouviram imitações de macaco quando foram bater escanteios

Rússia e Fifa investigam ofensas racistas contra atletas franceses
Notícias ao Minuto Brasil

07:17 - 29/03/18 por Folhapress

Esporte Amistoso

A União Russa de Futebol e a Fifa abriram uma investigação para apurar se houve de fato cânticos racistas contra os jogadores franceses Paul Pogba e Ousmane Dembélé no amistoso vencido pela França contra a Rússia por 3 a 1, disputado nesta terça-feira (27), em São Petersburgo.

De acordo com a agência de notícias AFP e o jornal L'Equipe, os dois atletas ouviram imitações de macaco quando foram bater escanteios.

Um fotógrafo da agência, inclusive, relatou que ouviu torcedores fazendo os sons.

A União Russa pretende procurar seguranças presentes no estádio, além de analisar imagens e áudios, para verificar o incidente e tentar identificar os responsáveis.

"Começamos a investigação e todos os itens serão checados com cuidado. Assim que tivermos os resultados divulgaremos e tomaremos as medidas apropriadas contra os responsáveis, caso eles sejam identificados", afirmou Tass Alexei Smertin, inspetor anti-discriminação da União Russa de Futebol, em entrevista à agência AFP.

Mais cedo, a ministra dos Esportes da França, Laura Flessel, havia cobrado uma posição do governo da Rússia e da Fifa sobre o episódio.

"A Fifa está buscando relatórios e potenciais evidências referentes ao incidente discriminatório reportado pela mídia. Até avaliarmos toda a informação disponível, não comentaremos o caso", disse a entidade máxima do futebol, por meio de uma nota.

Cânticos racistas não são novidades no futebol russo.

No ano passado, na final da Supercopa da Rússia, o goleiro brasileiro naturalizado russo Guilherme Marinato, do Lokomotiv, foi ofendido por torcedores do Spartak de Moscou. Eles questionavam a escolha de Marinato para defender a seleção local.

"Banana, banana mama. Por que diabos a seleção russa precisa de um macaco?", cantaram os torcedores.

Também em 2017, em uma partida disputada entre Spartak e Liverpool, houve cantos contra o senegalês Mané e o inglês Sturridge, que defendem a equipe inglesa.

Ainda no ano passado, Leonid Mironov, da equipe juvenil do Spartak, foi investigado por supostas ofensas e gestos racistas contra Rhian Brewster, do Liverpool. Nada ficou provado, e ele acabou absolvido pela Uefa.

Na sexta-feira (23), o Brasil jogou em Moscou contra a Rússia. Nenhum caso de racismo foi verificado contra jogadores da seleção.

Na Copa do Mundo, árbitros terão o poder de parar o jogo caso sejam ouvidos cantos racistas ou homofóbicos. O combate à discriminação é uma das principais bandeiras levantadas pela Fifa.

No ano passado, na Copa das Confederações, antes de cada partida havia anúncios para os torcedores respeitarem os atletas em campo. Com informações da Folhapress.

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