Técnico do Boca ignora chance de tapetão e diz que final terminou
Equipe foi batida pelo River Plate na final da Libertadores, em Madrid
© Sergio Perez/Reuters
Esporte Libertadores
O Boca Juniors prometera antes mesmo da final deste domingo (9) contra o River Plate, que terminou com o quarto título de Copa Libertadores dos millonarios, recorrer à Justiça para ficar com o troféu, em virtude do ataque sofrido no último dia 24, quando a delegação chegava ao Monumental de Nuñez. Derrotado em campo no Santiago Bernabéu, o técnico Guillermo Barros Schelotto decretou fim da disputa "interminável" contra o maior rival.
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Em entrevista coletiva concedida depois da partida em Madri, o treinador xeneize contradisse a promessa do próprio departamento jurídico. Schelotto espera que toda a confusão ocorrida na decisão, após ataque ao ônibus do Boca na chegada ao Monumental de Nuñez, sirva de exemplo para a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol).
"Por mim, esta final está terminada. Seria bom se a Conmebol e o futebol sul-americano tomem alguma medida. Não pode acontecer de novo o que aconteceu no outro dia, que ataquem um ônibus rival. No nosso país [Argentina], disseram que é normal que atirem pedras a um ônibus. Não é normal. Espero que as coisas mudem", declarou o comandante do Boca
Decretado o destino do Boca, agora vice-campeão da América do Sul, Schelotto usou a entrevista para lamentar e agradecer. A tristeza pela derrota para o maior rival logo na decisão só contrastou com a satisfação pelo desempenho do elenco.
"A única coisa que sinto é tristeza por não ganhar a Copa Libertadores e não entregar o troféu para os torcedores do Boca Juniors", acrescentou o treinador, que viu equilíbrio na decisão.
"A verdade é que me senti identificado com este grupo e tratei de agradecer de coração. Eles deram tudo: não há reprovação e nada do que se guardar. As finais são assim, você ganha uma ou perde; acabamos perdendo. Foi muito equilibrado", finalizou. Com informações da Folhapress.