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'Pais de Primeira' ri de situações tragicômicas da maternidade

Roteiristas afirmam que se inspiraram em experiências pessoais

'Pais de Primeira' ri de situações tragicômicas da maternidade
Notícias ao Minuto Brasil

16:56 - 24/11/18 por Folhapress

Fama nova série da Globo

Quando nasce uma criança, a dinâmica familiar muda. São justamente essas novidades, muitas vezes enlouquecedoras, que movem Taís (Renata Gaspar) e Pedro (George Sauma) em "Pais de Primeira", série que estreia neste domingo (25) às 15h30 na Globo. 

Para criar a primeira filha, Lia, em meio a tantas dúvidas, o casal tem que lidar com os palpites da cunhada Patrícia (Monique Alfradique), uma "mãe perfeita" e a disputa dos avós avós maternos, Sílvia (Heloisa Perrisé) e Luis Fernando (Nelson Freitas), e dos avós paternos, Augusto (Daniel Dantas) e Rosa (Marisa Orth), em uma confusão generalizada para saber quem dá o melhor conselho.

"É uma bagunça, às vezes eles aceitam esses palpites, outras não. Eles vão construindo e descobrindo o próprio jeito. Mas o principal é que eles expõem essas dificuldades", afirma Sauma. "A série mostra que a maternidade não são só amores, são medos e alegrias também", completa Gaspar.

Para complicar a situação, o casal descobre a gravidez no dia em que Pedro pede demissão de seu emprego, como criador de jingles para viver um sonho adolescente: ter uma banda com seu melhor amigo, Driguêra (Alejandro Claveaux). Mas a "crise dos 30 anos", como define Sauma, vai por água abaixo quando ele assume que será o melhor pai possível.

Para os atores, o que guia a série, na verdade, é o amor de Pedro e Taís, que os mantém unidos mesmo quando estão com problemas. "Construímos uma relação muito sólida.  O casal tem uma relação intensa justamente por conta dessas turbulências que acontecem com o nascimento da filha, sendo que a todo momento parece que eles não vão conseguir", afirma o ator. "É uma série terna, sobre amor. O que segura a relação deles é o quanto eles se amam."

A série, que está disponível na Globoplay, plataforma de streaming da emissora desde domingo (18) passado, foi concebida e tem roteiro final do colunista da Folha de S.Paulol, com colaboração de Chico Mattoso, Thiago Dottori, Bruna Paixão e Tati Bernardi, essa última também colunista do jornal, e direção artística de Luiz Henrique Rios.

A primeira temporada terá seis episódios, exibidos semanalmente até o final do ano. Embora as gravações ainda não tenham começado, a segunda temporada foi confirmada pelos roteiristas e a previsão é que tenha 14 capítulos.

Prata, afirma que tentou desvincular a maternidade dos padrões de gênero e subverter a lógica de que a mãe é "sempre a louca". Para ele, os dilemas das relações modernas são naturalmente engraçados. "O clichê é a mãe chata e neurótica que fala pro pai, um cara que quer se divertir, como cuidar do bebê. Nós invertemos isso. A mãe aqui é uma mulher trabalhadora, estudiosa, que sempre cuidou da carreira e o pai é a mulher chata da dramaturgia. Ele é o cara que fica aterrorizando."

Ele também explica que muitas das situações cômicas presentes na série foram inspiradas na experiência pessoal dos autores. "Na sala de roteiristas somos quatro escritores e oito crianças -elas só não estão ali. A pesquisa [para escrever a série] é de nós mesmo, nosso laboratório era diário!"

O diretor Luiz Henrique Rios acrescenta que as situações cômicas nascem dessa ironia em que o bebê é o centro dos maiores conflitos. "É uma das poucas histórias de amor em que o antagonista é o ser mais amado [...] E eles são um casal interessante, tentam sempre o jeito mais complexo. Isso é engraçado porque eles estão em um lugar de estresse e estão fazendo o mais difícil."

Os avós da pequena Lia são diferentes entre si mas têm um ponto em comum: estão sempre prontos para dar um palpite. Marisa Orth, Daniel Dantas, Heloisa Perrisé e Nelson Freitas dizem ter se inspirado em suas memórias e experiências como pais para dar tom à comédia.

"Ficamos lembrando dessa loucura que acontece com os nossos pais quando temos filhos. Eles de repente arranjam o que fazer. É só fazer como na realidade que fica naturalmente engraçado", disse Orth, 55, que é mãe de João, 20.

Na série, os personagens de Marisa e Daniel Dantas são avós de primeira viagem -e competem com Freitas e Heloisa Perrisé, que já têm dois netos. Ainda assim, são avós jovens e "descolados". "A minha personagem foi mãe cedo então não foi uma mãezona. Ela agora nem quer ser chamada de 'vó'. Como o nome dela é Silvia, ela quer que a bebê a chame de 'vivi'", diz Perrisé.

A música tema da série foi composta pelo próprio George Sauma, que também é músico. "Se Não Tiver Amor", ele conta, foi uma composição que publicou em suas redes sociais e chamou a atenção do roteirista, Antonio Prata. "Essa música já estava em voga, porque eu estava cantando nos lugares em que me apresentava. O Prata também achou ótimo e disse que tinha tudo a ver com a série."

Por coincidência, o personagem de Sauma é um compositor de jingles publicitários. "Essa metalinguagem é engraçada. É como se ele tivesse feito a música para a série". Paralelo à carreira de ator, George Sauma é músico e pretende lançar um E.P com cinco faixas no próximo ano. Com informações da Folhapress.

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