Polícia brasileira prende oito pessoas em esquema de imigração ilegal

As autoridades brasileiras afirmaram ainda que os migrantes ilegais partiam dos seus países de origem por via aérea com destino ao aeroporto internacional de Guarulhos

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Justiça Imigração ilegal 31/10/19 POR Notícias ao Minuto


A Polícia Federal prendeu hoje oito suspeitos de integrarem um grupo criminoso que alegadamente coordenava a entrada ilegal nos Estados Unidos de migrantes do Sul da Ásia, principalmente do Afeganistão, Bangladesh, Índia, Nepal e Paquistão. "Através de cooperação policial e jurídica internacional, ação controlada, interceptação telefônica e de e-mails, quebras dos sigilos bancário e fiscal, entre outras medidas investigativas, apurou-se que o grupo criminoso providenciava solicitações de refúgio ou o fornecimento de documentos de viagem falsos", declarou a PF no seu site.

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As autoridades brasileiras afirmaram ainda que os migrantes ilegais partiam dos seus países de origem por via aérea com destino ao aeroporto internacional de Guarulhos, no estado de São Paulo, por onde ingressavam no continente americano.

"Após serem recebidos pela organização criminosa, seguiam para Rio Branco, no estado do Acre, onde atravessavam a fronteira com o Peru e prosseguiam por via terrestre - em ônibus, barcos e a pé - até a fronteira do México com os EUA", informou a PF.

Ainda segundo a PF, os migrantes passavam depois "em regra, e em sequência, pelos seguintes países: Peru, Equador, Colômbia, Panamá, Costa Rica, Honduras, Nicarágua, El Salvador, Guatemala e México".

As autoridades declararam que o grupo tinha "controle completo de toda a rota clandestina", além de contatos nos vários países e continentes envolvidos. A investigação começou em maio de 2018, depois da polícia começar a colaborar com agência norte-americana de imigração.

Segundo o portal de notícias G1, que cita as autoridades norte-americanas, um dos presos na operação de hoje é Saifullah Manun, considerado um dos maiores traficantes de seres humanos do mundo. Manun tem permanência de refugiado no Brasil e mora há seis anos no bairro do Brás, na região central de São Paulo, onde possui uma agência de turismo e um mercado, ainda de acordo com o G1.

A organização criminosa é suspeita de ter levado ilegalmente quase 200 pessoas da Ásia para os Estados Unidos, passando pelo Brasil.

 

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