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PF caça 10 por tráfico internacional de armas de fogo

28 pessoas foram indiciadas na operação Gun Express

PF caça 10 por tráfico internacional de armas de fogo
Notícias ao Minuto Brasil

08:50 - 05/03/20 por Estadao Conteudo

Justiça Investigação

A Polícia Federal desencadeou na manhã desta quinta-feira, 5, a operação Gun Express, para desarticular grupo de traficantes de armas, acessórios e munições. A corporação vai indiciar 28 pessoas por tráfico internacional de armas de fogo, lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológica.

Cerca de 310 policiais federais cumprem dez mandados de prisão preventiva e fazem 62 buscas em nove Estados: Paraná, Bahia, Rio Grande do Norte, São Paulo, Paraíba, Sergipe, Santa Catarina, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

Também são cumpridas ordens de bloqueio de 27 contas bancárias e aplicações financeiras dos investigados, de sequestro e arresto de bens de 26 pessoas físicas e uma pessoa jurídica e de constrição judicial de dez veículos em nome de terceiros. A Justiça decretou ainda medidas cautelares diversas da prisão para seis investigados.

Segundo a PF, a investigação teve início em 2018, quando foi descoberto o envio de armas de fogo pelos Correios, escondidas dentro de equipamentos de treino para artes marciais, como aparadores de chute, luvas e caneleiras.

A corporação então identificou que um grupo de pessoas do Paraná, Bahia e Rio Grande do Norte trabalhavam com importação, guarda, remessa e transporte de armas de fogo, acessórios e munições.

A estimativa é de que o grupo remeteu e transportou, desde 2016, mais de 300 armas de fogo, investindo cerca de R$ 2 milhões na compra do armamento. Os objetos eram enviados para diferentes Estados, com destaque para Bahia e Rio Grande do Norte.

Durante as apurações, foram ainda apreendidos armamentos e acessórios escondidos em tanques de combustíveis de veículos, usados durante o transporte para alguns dos Estados do Nordeste.

Segundo a PF, parte do pagamento das armas era feito por intermédio de empresas de fachada controladas por suspeitos da Bahia e do Rio Grande do Norte.

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