Policial Civil que ameaçou vigias com fuzil não foi incriminado
Para o órgão, a ação do policial está amparada no Código Civil que permite o uso da força para restituir a posse do imóvel
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Justiça Corregedoria
A Corregedoria da Polícia Civil inocentou o policial Antônio Gabriel Castanheira Júnior, investigado por abuso de poder ao ameaçar vigias e causar dano à portaria do condomínio em que mora, em Curitiba. A decisão saiu nesta quarta-feira (24).
A confusão ocorreu em maio deste ano. Para a Corregedoria, a ação do policial civil foi provocada pelo fato de ter sido impedido de entrar na casa onde mora e a ação está amparada no Código Civil que permite o uso da força para restituir a posse do imóvel. O relatório vai ser encaminhado ao Ministério Público (MP-PR) e à Justiça. As informações são do G1.
A casa onde o policial mora foi emprestada pela irmã de um empresário que havia dado ordens aos seguranças para impedir a entrada dele. O terreno é alvo de uma disputa judicial entre os dois irmãos.
NOTA CORREGEDOR-GERAL DA POLÍCIA CIVIL
A Corregedoria da Polícia esclarece que o policial civil não foi absolvido no inquérito criminal. O delegado que presidiu o inquérito que foi encaminhado para Justiça entendeu que ele não cometeu crime.
A Corregedoria esclarece ainda que apura paralelamente em procedimento administrativo interno se houve transgressão disciplinar - com pena de demissão - do policial civil Antônio Gabriel Castanheira Junior no caso da invasão do condomínio em Campo Largo em maio deste ano.