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Padrasto que confessou ter matado menino Joaquim está foragido

O homem está em liberdade provisória, mas deve perder o benefício porque não poderia deixar o endereço sem autorização judicial

Padrasto que confessou ter matado menino Joaquim está foragido
Notícias ao Minuto Brasil

19:36 - 27/09/16 por Estadao Conteudo

Justiça Ribeirão Preto

Guilherme Longo, acusado de matar o enteado Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, em 2013, está desaparecido de casa desde sexta-feira, dia 23.

Ele está em liberdade provisória, mas deve perder o benefício porque não poderia deixar o endereço sem autorização judicial. Preso pela morte da criança, o padrasto obteve liberdade provisória em fevereiro deste ano. Antes de não ser mais visto, Longo teria deixado uma carta aos pais dizendo que fugiria.

O promotor Marcus Túlio Nicolino esteve na casa da família do acusado na noite desta segunda-feira, 26, e confirmou que ele não se encontrava no local. Por volta das 22h30, policiais militares voltaram à casa e o padrasto de Joaquim continuava ausente.

Por causa do sumiço, o promotor deve pedir nesta terça-feira, 27, que a Justiça revogue a liberdade de Guilherme Longo - que passará oficialmente a ser considerado foragido.

Guilherme Raymo Longo, confessou em entrevista a uma emissora de TV que matou a criança.

O menino desapareceu de casa em 5 de novembro de 2013, e seu corpo foi encontrado cinco dias depois, no rio Pardo, em Barretos (a 423 km de São Paulo). Desde então, ele sempre alegou ser inocente.

Em entrevista à TV Record em Ribeirão Preto, Longo disse que "não raciocinou direito" e acabou "fazendo besteira". Segundo ele, o garoto foi morto por estrangulamento e, depois, teve o corpo jogado num córrego, que deságua no rio Pardo –e que levou o corpo de Joaquim a mais de 100 quilômetros de Ribeirão.

"Eu estrangulei ele... sem... eu não apertei a traqueia dele né, para não machucar. Eu sabia que ia machucar. Simplesmente, é... comprimi a lateral do pescoço dele pra que ele desmaiasse sem dor. Foi rápido. Foi coisa de dois, três segundos [...] E aí ele desmaiou. Eu segurei ele por mais algum período de tempo até ele não esboçar mais reação", disse.

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