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Padrasto é preso suspeito de estuprar enteadas por nove anos em MG

“Ele batia muito nas meninas e batia muito na mãe delas. Então, elas tinham pena. Elas tinham medo do que elas poderiam fazer com a mãe”, contou a policial

Padrasto é preso suspeito de
 estuprar enteadas por nove anos em MG
Notícias ao Minuto Brasil

07:00 - 25/10/16 por Notícias Ao Minuto

Justiça Belo Horizonte

Nesta segunda-feira (24), a Polícia Civil de Minas Gerais prendeu um homem suspeito de manter em cárcere privado e abusar sexualmente de duas enteadas, de 18 e 16 anos, há nove anos, em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

De acordo com a delegada responsável pela investigação, Nicole Perim, o padrasto, de 37 anos, estava transformando a casa em um cativeiro.

“Ele estava tampando toda a casa. Ele estava colocando tijolo em todas as janelas da casa. Já havia feito alguns muros na entrada. Feito algumas varandas também para impedir totalmente o acesso a casa”, disse a delegada.

Com medo do padrasto, as meninas não tinham coragem de falar com ninguém sobre o que acontecia em casa.

“Ele batia muito nas meninas e batia muito na mãe delas. Então, elas tinham pena. Elas tinham medo do que elas poderiam fazer com a mãe”, contou a policial.

Segundo informações do G1, os abusos só foram descobertos depois que a menina mais velha fugiu da escola para encontrar o pai biológico, que morava na Bahia. Lá, ela contou o que se passava com a irmã mais nova em Vespasiano.

Revoltado com a fuga, o suspeito tentou destruir provas do crime, além de ter batido na caçula e cortado o cabelo dela.

"Nós havíamos encontrado uma fogueira com as roupas da vítima que havia fugido para a casa do pai. Ele havia queimado as roupas dela e a capa do colchão. Provavelmente para ocultar o crime que ele havia cometido”, disse a delegada.

De acordo com a policial, os abusos cometidos pelo padrasto começaram quando elas tinham sete e nove anos e aconteciam enquanto a mãe estava no trabalho.

“A gente achava que era uma pessoa agressiva, mas a questão do abuso nunca passou pela cabeça da gente”, disse um parente sem se identificar.

À polícia, as meninas contaram que a mãe não sabia dos abusos. O suspeito negou que tenha cometido os crimes.

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