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'O que vinha na minha cabeça, eu fazia na hora', diz Elize Matsunaga

Elize Matsunaga é interrogada pelo juiz do caso neste domingo

'O que vinha na minha cabeça, eu fazia
na hora', diz Elize Matsunaga
Notícias ao Minuto Brasil

12:30 - 04/12/16 por Notícias Ao Minuto

Justiça Caso

O julgamento de Elize Matsunaga, acusada de matar e esquartejar o marido Marcos Kitano Matsunaga, chegou ao seu sétimo dia neste domingo (4). A ex-mulher do empresário da Yoki foi interrogada pelo júri no Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo, respondendo diversas perguntas e dando sua versão aos fatos.

O crime, segundo Elize, foi cometido após Marcos ter traído-a por duas vezes. Na segunda ela contratou um detetive para confirmar o adultério, reunir provas e então dar entrada no divórcio. “Detetive me contava onde Marcos estava”, disse ela, segundo o G1.

No dia do crime, Elize conta que questionou Marcos sobre a traição e acabou levando um tapa na cara. O empresário, segundo ela, ficou furioso ao saber que a mulher havia contratado um detetive. A bacharel em direito teria corrido e pegado uma das armas que o marido guardava em casa.

“Tinha uma arma perto dele também. Ele estava vindo para cima de mim. Na hora não estava pensando onde ia acertar. Eu só atirei. Eu estava com um turbilhão de emoções. Estava com raiva e estava aliviada. Eu só atirei. Eu estava com um turbilhão de emoções. Estava com raiva e estava aliviada”, relata Elize, que é questionada pelo juiz em seguida sobre a opção de dar um tiro de advertência para o alto.

“Eu não aguentava mais aquilo. Não é optar pelo tiro. Eu estava sentindo um bando de coisas”, responde a acusada, chorando no júri.

“Depois que aconteceu o disparo, tudo que vinha a minha cabeça eu fazia”, completa Elize.

Sobre o esquartejamento, o juiz indaga: “Por que tantos cortes?”. Em seguida, Elize responde: “Porque ele era pesado”, contando em seguida como foi.

Ela começou a esquartejar pelos joelhos. “Era mais fácil fazer. Porque eu sabia que tinha só ligamento. Depois cortei o ombro e os braços. Um braço foi difícil porque estava duro já. Depois cortei a barriga. Depois cortei o pescoço e aí coloquei eles na mala”, diz.

Após esquartejar o marido, Elize Matsunaga conta que dividiu o corpo em três malas, colocou-as em um carro e jogou em diversos lugares.

SERRA ELÉTRICA x FACA

Elize diz que usou uma faca comum para cortar o corpo de Marcos Matsunaga. “Usei uma faca comum, que estava na cozinha, de cortar carne. Peguei a maior”, conta ela, que jogou o objeto no shopping Villa Lobos.

Já a serra elétrica encontrada na casa do casal foi comprada por Elize, segundo ela, a pedido de Marcos. O investimento no objeto teria sido feito para facilitar a abertura de caixas de madeira que armazenavam vinhos.

O 7º dia de julgamento de Elize Matsunaga segue acontecendo em São Paulo, neste domingo (4).

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