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Psicóloga encontrada morta em Ipanema teve cena do crime forjada

A polícia descobriu que o apartamento da vítima teria sido propositalmente revirado e a cena do crime montada pelo assassino

Psicóloga encontrada morta em Ipanema teve cena do crime forjada
Notícias ao Minuto Brasil

07:40 - 15/09/17 por Notícias Ao Minuto

Justiça Crime Passional

Conhecida por ser de bem com a vida, feliz, a morte da psicóloga aposentada Maria Lúcia Guimarães, a Malu, encontrada em casa nesta quarta-feira (13), chocou amigos e familiares e até a polícia. Isso porque seu apartamento na Rua Barão da Torre, em Ipanema, teria sido propositalmente revirado e a cena do crime montada pelo assassino, o que levanta até a tese de um crime passional.

De acordo com o jornal Globo, o corpo da mulher, de 72 anos, foi encontrado submerso, com os braços para trás, amarrados com um cadarço da própria roupa, e com um saco plástico na cabeça. Contudo, o laudo cadavérico do Instituto Médico-Legal apontou que Malu não foi morta por asfixia ou afogamento e sim após um golpe que fraturou a vértebra C-5, próxima à nuca. Seu corpo foi colocado na banheira em seguida.

São detalhes novos que fazem policiais acreditarem na hipótese de crime passional, já que nada foi roubado do apartamento. Ligações feitas com o celular de Malu, deixado no imóvel, estão sendo investigadas. Segundo o delegado titular da Delegacia de Homicídios da capital, Fábio Cardoso, ela era uma mulher com uma aparência muito jovem para a idade que tinha. O perito que assinou o laudo observou que a vítima, embora idosa, parecia ter 55 anos. Um exame deverá dizer se ela sofreu violência sexual.

Câmeras do prédio onde ela morava e de imóveis vizinhos também foram recolhidas pela polícia para análise na tentativa de identificar suspeitos. Mas há a possibilidade de que o criminoso já estivesse dentro do edifício.

Leia também: Psicóloga é encontrada morta com saco na cabeça em Ipanema

Descoberta do corpo

O corpo da vítima foi encontrado por uma faxineira por volta das 6h, quando chegou para trabalhar. Ao entrar na sala do apartamento, ela estranhou ter visto um tênis no meio do corredor porque, segundo contou à polícia, Malu era muito organizada. Em seguida, foi ao banheiro e viu o corpo por uma fresta . Sem coragem de entrar, a faxineira pediu ajuda a um porteiro. 

Com a chegada da polícia, logo foi constatado o primeiro detalhe importante: não havia sinais de arrombamento. O Grupo Especial de Local de Crime da Delegacia de Homicídios fez, imediatamente, uma perícia no apartamento. Investigadores recolheram digitais no imóvel para começar a busca pelo assassino.

A vítima

Malu era pesquisadora aposentada da Fundação Getulio Vargas. Ela não era casada e não teve filhos.  Gostava de viajar, ir à academia e de sair com os amigos. Em sua página no Facebook, há fotos dela em bares ou em eventos culturais, como lançamentos de livros. 

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