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Ex-funcionária denuncia que Nuno Cobra apalpou sua genitália

A defesa do preparador físico nega que ele tenha cometido crimes sexuais

Ex-funcionária denuncia que Nuno Cobra apalpou sua genitália
Notícias ao Minuto Brasil

05:40 - 18/09/17 por Notícias Ao Minuto

Justiça PREPARADOR FÍSICO

O preparador físico Nuno Cobra foi denunciado ao Ministério Público Federal (MPF) esta semana, acusado de crimes de conotação sexual. O caso deve ser encaminhado para a Justiça Estadual. Cobra tem hoje com 79 anos e ficou conhecido pelo trabalho como preparador físico do piloto Ayrton Senna.

Cácia é uma das mulheres que fez a denúncia contra Cobra. Ela trabalhou para Nuno 22 anos atrás e decidiu fazer queixa contra ele. A ex-funcionária contou ao MPF que Cobra a “chamou no escritório dele e fechou a porta, sentou na cadeira dele de trabalho, da mesinha dele do escritório e pediu para mim ficar de pé na frente da cadeira dele. Ele estava com a perna meio aberta e pediu para eu ficar de pé de frente e ele começou a me apalpar. O meu seio, genitália, bunda, passar a mão no corpo todo. Foi algumas vezes que ele me chamou lá em cima, não me lembro o número exato, cinco ou seis vezes, e ele fez isso", contou a vítima.

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De acordo com a reportagem do Fantástico,n uma outra mulher, que prefere não se identificar, relatou um episódio vivido em 2013, em uma feira de livros no interior de São Paulo. “Meu trabalho era ir até o camarim uns cinco minutos antes da apresentação e chamar os palestrantes e acompanhá-los até o palco. Ele falou que estava nervoso e perguntou se eu podia pegar água para ele. E aí eu fui do outro lado da sala, peguei um copo de água. Abri e coloquei do lado dele. Ele estava sentado e eu parei de lado. Ele colocou a mão na minha perna, foi subindo e perguntou se eu podia acalmá-lo. E aí foi quando eu fiquei um tempo para entender o que estava acontecendo. Eu fiquei sem reação, fiquei atônita.”

A defesa de Nuno Cobra divulgou uma nota na qual afirma que a divulgação dos novos casos forja uma conduta criminosa que o acusado nunca teve. Disse ainda que recorreu da condenação pelo caso do avião, e que sente indignação pela dor e os traumas causados na saúde física e mental do preparador físico. Termina dizendo que confia na Justiça.

A publicação explica que o preparador físico foi preso mas acabou solto por habeas corpus na última quinta-feira (14). No entanto, Cobra as só pode sair de casa para trabalhar.

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