Mãe e dois jovens vão a júri popular por morte de adolescente em SP
Sentença de pronúncia definiu julgamento por homicídio triplamente qualificado e absolveu o padrasto por falta de provas
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Justiça cravinhos
A mãe de Itaberli Lozano, 17 anos, Tatiana Ferreira Lozano Pereira, adolescente que foi morto a facadas e depois teve o corpo carbonizado no fim do ano passado, será julgada, além de mais dois jovens que participaram do crime, por um júri popular. A decisão foi tomada pela Justiça de Cravinhos, interior de São Paulo, onde aconteceu o crime.
De acordo com informações do G1, o padrasto da vítima, Alexa Pereira, foi absolvido por ausência de provas e foi para casa. Além de Tatiana, Victor Roberto da Silva e Miller da Silva Barissa serão julgados por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, e corrupção de menor, pelo suposto envolvimento de uma adolescente de 16 anos no caso. A mãe de Itaberli também é acusada por ocultação de cadáver.
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O advogado de Tatiana, Hamilton Paulino, recorrer da sentença. "Não tem prova efetiva de quem matou, tem indício", afirma. A defesa dos jovens também adiantou que vai recorrer. "Presume-se que eles tenham participado, mas não têm prova de nada disso, por isso vamos tentar reverter essa decisão", diz. Para que o padrasto volte à prisão, a Promotoria também recorrerá à sentença.
Entenda o caso
A Polícia Civil prendeu no dia 11 de janeiro Tatiana Lozano Pereira, de 33 anos, suspeita de matar e queimar o corpo do próprio filho, em Cravinhos (SP). Ela teria feito tudo com a ajuda do companheiro, que é padrasto da vítima. O casal confessou o crime, ocorrido em 29 de dezembro, segundo a Folha de S. Paulo. Em depoimento à polícia, ainda segundo a Folha, ela enforcou o filho, Itaberli Lozano, de 17 anos, e depois esfaqueou o menino no pescoço. Ela envolveu mais três em novo depoimento