Quadrilha é presa por trabalho escravo e comércio ilegal de ouro
A operação tem como alvo políticos e agentes públicos
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Justiça PF
A Polícia Federal (PF) realizou uma operação em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) para investigar a exploração e o comércio ilegais de ouro e outros recursos naturais. Além disso, a operação visa analisar se essa exploração foi feita com mão de obra condições de trabalho análogas à escravidão. As informações são do jornal Correio Braziliense.
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De acordo com a reportagem do jornal, a operação tem como alvo políticos e agentes públicos. Foram cumpridos seis mandados de prisão preventiva, cinco de prisão temporária, oito de condução coercitiva e 30 ordens de busca e apreensão em cidades de Amapá, Rio de Janeiro e São Paulo. Foi ordenado ainda o bloqueio de mais de R$ 113 milhões em bens e imóveis.
A operação foi batizada de Minamata em uma referência ao envenenamento por mercúrio sofrido por diversas pessoas na cidade de Minamata, no Japão, nas décadas de 1950 e 1960
"A organização criminosa aproveitava-se das políticas públicas que fomentavam a inclusão social dessas comunidades de trabalhadores para atuar de forma clandestina na extração de ouro, encobrindo propósitos de exploração em larga escala sob o argumento da pesquisa mineral e lavra artesanal de pequena monta", explicou o órgão.