Meteorologia

  • 23 ABRIL 2024
Tempo
--º
MIN --º MÁX --º

Edição

Espanha vai extraditar padrasto acusado de matar menino Joaquim

Decisão foi tomada pela Justiça espanhola na terça-feira; Guilherme Longo será escoltado quando chegar ao Brasil

Espanha vai extraditar padrasto acusado de matar menino Joaquim
Notícias ao Minuto Brasil

08:59 - 03/01/18 por Notícias Ao Minuto

Justiça Preso

A Justiça da Espanha decidiu extraditar Guilherme Longo, acusado de matar o menino Joaquim Pontes Marques, enteado dele e que tinha apenas três anos de idade. A decisão saiu nesta terça-feira (2). Já o crime ocorreu em novembro de 2013, em Barretos, São Paulo.

Segundo informações da EPTV, afiliada da TV Globo, o Ministério da Justiça do Brasil vai enviar para Madri um escolta para trazer o acusado ao Brasil entre os dias 16 e 20 de janeiro. Longo será levado para a penitenciária de Tremembé quando desembarcar em território brasileiro. Ele está foragido desde setembro de 2016 e foi preso pela Interpol em abril do ano passado, em Barcelona.

Longo conseguiu fugir pelo Uruguai, usando documentos falsos no nome de um primo que vive em Santa Catarina. Já a entrada dele na Espanha não tem detalhes conhecidos.

Notícias ao Minuto

O CASO

Cinco dias após desaparecer da casa onde morava com a mãe, o padrasto e o irmão, em Ribeirão Preto (SP), Joaquim foi encontrado morto no Rio Pardo, em Barretos, em novembro de 2013.

A Polícia Civil investigou o crime e concluiu que o padrasto assassinou a criança. Ele foi indiciado por homicídio triplamente qualificado.

Na época, o IML descartou a suspeita de afogamento após apontar ausência de água no organismo de Joaquim. Entretanto, o órgão não identificou outras substâncias no organismo do menino.

A mãe da criança, Natália Ponte, está em liberdade. Ela é acusada de omissão em relação à segurança do filho.

Antes de fugir, Longo chegou a ser preso, em janeiro de 2014. Só que ele conseguiu um habeas corpus pela Justiça de São Paulo e teve liberdade provisória.

Agora, o caso deve ser decidido via juri popular.

Leia também: Cármen Lúcia dá prazo de 48h para TJ-GO investigar rebelião

Campo obrigatório