Espanha vai extraditar padrasto acusado de matar menino Joaquim
Decisão foi tomada pela Justiça espanhola na terça-feira; Guilherme Longo será escoltado quando chegar ao Brasil
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Justiça Preso
A Justiça da Espanha decidiu extraditar Guilherme Longo, acusado de matar o menino Joaquim Pontes Marques, enteado dele e que tinha apenas três anos de idade. A decisão saiu nesta terça-feira (2). Já o crime ocorreu em novembro de 2013, em Barretos, São Paulo.
Segundo informações da EPTV, afiliada da TV Globo, o Ministério da Justiça do Brasil vai enviar para Madri um escolta para trazer o acusado ao Brasil entre os dias 16 e 20 de janeiro. Longo será levado para a penitenciária de Tremembé quando desembarcar em território brasileiro. Ele está foragido desde setembro de 2016 e foi preso pela Interpol em abril do ano passado, em Barcelona.
Longo conseguiu fugir pelo Uruguai, usando documentos falsos no nome de um primo que vive em Santa Catarina. Já a entrada dele na Espanha não tem detalhes conhecidos.
O CASO
Cinco dias após desaparecer da casa onde morava com a mãe, o padrasto e o irmão, em Ribeirão Preto (SP), Joaquim foi encontrado morto no Rio Pardo, em Barretos, em novembro de 2013.
A Polícia Civil investigou o crime e concluiu que o padrasto assassinou a criança. Ele foi indiciado por homicídio triplamente qualificado.
Na época, o IML descartou a suspeita de afogamento após apontar ausência de água no organismo de Joaquim. Entretanto, o órgão não identificou outras substâncias no organismo do menino.
A mãe da criança, Natália Ponte, está em liberdade. Ela é acusada de omissão em relação à segurança do filho.
Antes de fugir, Longo chegou a ser preso, em janeiro de 2014. Só que ele conseguiu um habeas corpus pela Justiça de São Paulo e teve liberdade provisória.
Agora, o caso deve ser decidido via juri popular.
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