Quatro meses após o assassinato da psicóloga Maria Lúcia Magalhães, a polícia do Rio de Janeiro prendeu o principal suspeito, que confessou o crime. A aposentada de 72 anos foi encontrada morta, dentro da banheira do seu apartamento, em Ipanema, em 11 de setembro de 2017. Valter Higino, detido na última sexta-feira (19), era funcionário de manutenção do prédio e já tinha trabalhado com pintura na residência da vítima.

De acordo com informações do jornal Extra, o funcionário teria procurado a aposentada em sua casa no dia do crime. A intenção de Valter Higino era reclamar da quantia recebida pelo serviço, motivo pelo qual os dois teriam entrado em discussão, ouvida por alguns dos vizinhos.

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Por meio da investigação, a polícia encontrou evidências de que nenhuma pessoa estranha ao prédio teve acesso ao apartamento da vítima entre os dias 10 de setembro (última vez em que foi vista com vida) e 13 de setembro(quando foi encontrada morta). Como o funcionário havia trabalhado naquele andar para tratar da pintura da lixeira durante a semana do assassinato, ele foi apontado como o principal suspeito.

Em seu segundo depoimento, Valter Higino confessou o crime. Ele assumiu as agressões que causaram traumatismo raquimedular (lesão na coluna vertebral) na aposentada, que teve as mãos amarradas em seguida. O homem também teria enfiado um saco plástico na cabeça da vítima e levado o corpo para a banheira, de modo a simular um afogamento - causa morte afastada desde os princípios pelos peritos que atuaram no caso.