Ossos encontrados pela polícia não são de Matheusa
Polícia esperava identificar restos mortais da estudante que teria sido executada por traficantes
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Justiça Rio de Janeiro
Os fragmentos de ossos encontrados no Morro do Dezoito, em Água Santa, no Rio de Janeiro, não são de Matheusa Passarelli. A informação foi divulgada, nesta terça-feira (15), pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), que investiga a morte da estudante de artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
Os restos mortais, encontrados na manhã desta segunda, em uma área que, segundo a polícia, é usada por traficantes para desova de corpos, foram enviados ao Instituto de Pesquisa e Perícias em Genética Forense (IPPGF), para análise. O laudo deu conta de que os ossos pertenciam a um animal.
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Matheusa desapareceu no dia 29 de abril, depois de uma festa em que havia sido contratada para trabalhar como tatuadora, no bairro do Encantado. A polícia concluiu que Matheusa foi assassinada no Morro do 18 e que seu corpo foi possivelmente carbonizado, por tatuadores. A estudante teria sido drogada na festa e teria chegado ao Morro sem roupa e falando frases desconexas. A jovem teria sido, então, julgada e condenada por traficantes.