O estudante de 14 anos que matou dois alunos dentro de uma escola, em Goiânia, em outubro passado, e deixou quatro feridos, sendo um deles uma aluna que ficou paraplégica, passará por uma avaliação psicológica e social, de seis em seis meses. A determinação indicará se ele poderá ou não voltar a viver em liberdade.

Atualmente, segundo o Extra, o menino está internado por tempo indeterminado em uma instituição de menores em Goiás. Funcionários serão responsáveis por emitir relatórios de comportamento do garoto, conforme decisão judicial. No local, ele só pode receber uma visita por semana e, caso não aconteça, tem a permissão de ligar para um familiar.

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Entenda o caso

No dia 20 de outubro, o rapaz entrou no Colégio Goyazes com uma pistola 40 escondida na mochila e efetuou os disparos, matando João Vitor Gomes e João Pedro Calembo e deixando outros quatro feridos. O adolescente, que não teve a identidade revelada, é filho de policiais militares e cursava o 8º ano do Ensino Fundamental.

"No interrogatório, ao ser ouvido na delegacia, o adolescente alegou que foi motivado por bullyng, mas não conseguimos comprovar isso na investigação", disse o delegado Luiz Gonzaga Júnior, da Delegacia de Apuração de Atos Infracionais. A versão contada pelo autor dos tiros não foi confirmada pela polícia.