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Polícia pede prisão do pai do bebê Jonatas em SC

Pais da criança são investigados por suspeita de terem usado parte das doações arrecadadas na campanha 'AME Jonatas' para comprar objetos de luxo e viagens

Polícia pede prisão do pai do bebê Jonatas em SC
Notícias ao Minuto Brasil

05:15 - 31/07/18 por Notícias Ao Minuto

Justiça Joinville

Os pais do bebê Jonatas, Renato e Aline Openkoski, foram indiciados pela Polícia Civil de Joinville (SC) pelos crimes de estelionato e apropriação indébita. As autoridades ainda pediram a prisão de Renato sob a acusação de ser o principal articulador dos crimes, além de indícios de que o casal ainda esteja praticando estelionato por meio de campanhas falsas. O médico Danny César de Oliveira Jumes também foi indiciado pelo crime de falso testemunho.

O caso de Jonatas ficou conhecido no Brasil após uma campanha nas redes sociais para ajudar a pagar o tratamento para atrofia muscular espinhal (AME) do menino. A família conseguiu arrecadar quase R$ 4 milhões.

Os pais da criança são investigados por suspeita de terem usado parte das doações arrecadadas pela campanha "AME Jonatas" para comprar carros e outros objetos de luxo. A gota d'água foi uma viagem do casal para Fernando de Noronha.

A delegada Georgia Marrianny Gonçalves Bastos, titular da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso de Joinville, explica que foi pedida apenas a prisão de Renato porque os autos demonstram que ele não era tão assíduo nos cuidados de Jonatas como Aline. As penas previstas para ambos, somadas, chega a nove anos de prisão.

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Já o médico foi indiciado por falso testemunha, com pena prevista de dois a quatro anos de prisão. Ele disse em depoimento que doou R$ 10 mil para que o casal fizesse uma viagem a Fernando de Noronha. Este fato foi posteriormente desmentido após apreensão dos celulares do casal.

De acordo com a Veja, o Ministério Público informou que ainda não recebeu o inquérito sobre o caso – o documento foi protocolado na sexta-feira (27) e deve ser distribuído nesta semana. A partir de então, o órgão tem cinco dias para se manifestar.

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