Meteorologia

  • 17 ABRIL 2024
Tempo
--º
MIN --º MÁX --º

Edição

Filho é condenado por matar e esconder corpo da mãe em armário

O publicitário Ricardo Jardim foi condenado a 28 anos de prisão em regime fechado.

Filho é condenado por matar e esconder corpo da mãe em armário
Notícias ao Minuto Brasil

11:05 - 20/11/18 por Estadao Conteudo

Justiça Porto Alegre

O publicitário Ricardo Jardim, de 59 anos, acusado de matar e concretar em um armário a própria mãe, Vilma Jardim, de 74 anos, foi condenado nessa segunda-feira (19) a 28 anos de prisão em regime fechado. A sentença judicial foi expedida por volta das 20h de ontem pela juíza Karen Luise Vilanova Batista de Souza Pinheiro.

A sessão ocorreu na 1ª Vara do Júri do Foro Central de Porto Alegre (RS). Ricardo Jardim foi condenado pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e meio cruel, além de ocultação de cadáver e posse de arma no interior da residência.

No dia 29 de maio de 2015, o publicitário Ricardo Jardim foi preso com uma arma e um passaporte em Porto Alegre. Na época, Jardim era suspeito de ter assassinado a própria mãe e concretado o corpo dentro de um armário no apartamento onde morava na capital gaúcha. A polícia acredita que Ricardo pretendia fugir para o exterior. O crime teria ocorrido algumas semanas antes de sua prisão.

+ Taxista tem carro roubado após parar para socorrer vítimas de acidente

Julgamento

O julgamento teve início às 10h da manhã e contou com o depoimento da médica legista Liliane Borges. Ela detalhou ao júri as 13 perfurações que a vítima teve nas áreas do pescoço e da cabeça. "Pelo estado do corpo, ela havia sido morta há, no mínimo, 15 dias", disse a médica. Ainda pela manhã, os irmãos da vítima prestaram depoimento aos jurados. Na época do crime, o publicitário chegou a confessar o crime à polícia, mas em depoimento à Justiça, negou o crime perante o júri.

Segundo a denúncia do Ministério Público, questões econômicas teriam motivado o crime, como um seguro de R$ 400 mil em nome da idosa. Ao condenado, ainda cabe recurso da decisão judicial. Com informações do Estadão Conteúdo.

Campo obrigatório