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Motorista mata médica e finge ser a vítima por 2 meses no WhatsApp

O crime ocorreu em 24 de outubro, quando o suspeito ainda era motorista particular de Gabriela

Motorista mata médica e finge ser a vítima por 2 meses no WhatsApp
Notícias ao Minuto Brasil

21:48 - 30/01/19 por Notícias Ao Minuto

Justiça Brasília

Foi preso esta semana um homem de 32 anos suspeito de matar uma médica do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), em Brasília. De acordo com a investigação da Polícia Civil, após o assassinato, o suspeito se fez passar por Gabriela Cunha, de 44 anos, por dois meses no WhatsApp, respondendo mensagens para a família a vítima.

O crime ocorreu em 24 de outubro, quando o suspeito ainda era motorista particular de Gabriela. De acordo com o G1, ele foi detido pela Divisão de Repressão a Sequestros e confessou o crime.

Durante os dois meses que se fez passar por ela, o motorista movimentou cerca de R$ 200 mil da conta bancária da vítima. Segundo o Portal da Transparência, ele recebia um salário mensal de R$ 17 mil na época.

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O delegado Leandro Ritt, responsável pelas investigações do caso, afirma que Gabriela deu uma procuração de plenos poderes ao motorista. O documento permitia que ele realizasse pagamentos e assinasse documentos em nome da vítima. A procuração foi desfeita em outubro do ano passado, mas o motorista manteve uma cópia autenticada do documento.

Mensagens à família

O homem, que não teve o nome divulgado pela Polícia, ficou com o celular da vítima depois do assassinato e mandou mensagens à família afirmando que Gabriela "estava internada em uma clínica de repouso para tratar de problemas pessoais, e retornaria no Natal".

No início, o desaparecimento da vítima não causou estranhamento entre os familiares, uma vez que a médica já havia se internado outras vezes para tratar de depressão.

"A Gabriela tinha problemas pessoais, e ele inventou a história de que ela iria se internar em uma clínica de repouso. Com isso, ele ludibriou a família e os funcionários do hospital", explicou o delegado.

O crime

No dia do assassinato, o motorista foi com Gabriela até o HRT. Por volta das 12h, ele seguiu com a médica até uma agência bancária em Sobradinho, onde ela fez uma transferência para a conta do motorista.

Quando estavam retornando para Taguatinga, o motorista estacionou o carro em um ponto de ônibus, afirmando ter ouvido um barulho na roda. Quando estavam estacionados, um comparsa do motorista entrou no carro e simulou um assalto, determinando que todos fossem para Brazilândia.

Próximo a uma estrada de chão, o motorista enforcou Gabriela. Seu corpo foi encontrado no local. O suposto comparsa não foi detido.

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