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Polícia apura autoria de mensagem que provocou suspensão de aulas

Os áudios em que vozes masculinas ameaçam atacar estabelecimentos de ensino de Alagoinhas se espalharam por meio do WhatsApp

Polícia apura autoria de mensagem que provocou suspensão de aulas
Notícias ao Minuto Brasil

19:47 - 04/04/19 por Agência Brasil

Justiça Bahia

As polícias Civil e Militar da Bahia vão apurar a autoria de mensagens atribuídas a integrantes de uma facção criminosa que alarmaram parte da população de Alagoinhas, no interior do estado.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, os responsáveis, quando identificados, responderão judicialmente por disseminar ameaças de ataques a instituições de ensino, “sejam elas verdadeiras ou fake news”.

Embora a autoria não tenha sido confirmada e órgãos públicos assegurassem tratar-se de “fake news”, ao menos duas escolas particulares e uma faculdade privada de Alagoinhas, cidade de cerca de 155 mil habitantes, suspenderam as aulas durante todo o dia de ontem.

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Os áudios em que vozes masculinas ameaçam atacar estabelecimentos de ensino de Alagoinhas se espalharam por meio do WhatsApp entre o final da tarde de terça-feira (2) e a manhã de ontem (3).

Ainda durante a madrugada desta quarta-feira, a direção do Colégio São Francisco, localizado no Centro, comunicou por meio de suas redes sociais a suspensão das aulas por “questão de segurança”. As atividades foram retomadas hoje (4).

A Associação Educativa e Cultural Maria Emília também cancelou as aulas no colégio e na faculdade Santíssimo Sacramento. Em mensagem divulgada na noite da terça-feira (2), a instituição explicou que a medida se devia às “mensagens que estão circulando pelas redes sociais, gerando pânico na comunidade escolar”.

Ainda durante o dia de ontem, as polícias Civil e Militar anunciaram que o patrulhamento nas escolas tinha sido reforçado. Em vez de tranquilizar os pais de alunos e quem trabalha nas escolas, a informação acabou alimentando os boatos – logo desmentidos pela Polícia Militar, que informou monitorar a divulgação de “conteúdos criminosos que têm o objetivo de amedrontar e causar pânico”.

Após o ataque à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, denúncias de supostas ameaças ou comportamentos suspeitos têm se multiplicado em várias localidades. Na maioria dos casos, não passam de bravatas – o que não impede a disseminação do medo entre a população. As autoridades pedem que a população e a comunidade escolar estejam atentas e alertem os responsáveis em casos suspeitos.

Segundo o coordenador do Grupo Especializado de Repressão a Crimes por Meios Eletrônicos (GME), delegado João Cavadas, a Polícia Civil baiana constituiu uma força multitarefa para investigar este tipo de crimes no estado, procurando identificar não só quem produz este tipo de material, como também aquele que o replicam. “Todos que forem identificados serão indiciados pelo crime que vier a ser identificado e responderão judicialmente por esse fato”, disse o delegado.

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