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Conheça as funções do colesterol no nosso corpo

Ele é conhecido apenas como vilão, mas também desempenha papéis importantes no funcionamento do organismo

Conheça as funções do colesterol no nosso corpo
Notícias ao Minuto Brasil

09:30 - 20/08/19 por Notícias Ao Minuto

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Não dá para negar que essa fama é mais do que merecida, já que grandes quantidades da versão ruim da substância entopem as artérias levando a problemas como as doenças cardiovasculares. No entanto, é importante que fique claro que ela não deve estar sempre no banco dos réus, pois sua lista de benefícios é enorme. Para começar, cada uma das nossas células é envolvida por uma camada de colesterol que facilita a entrada e a saída de substâncias importantes para o funcionamento dessas estruturas.

A endocrinologista Dra. Rosália Padovani, explica que no cérebro essa ação é ainda mais importante, porque esse envoltório permite a comunicação entre os neurônios e evita curtos-circuitos entre eles. Outra atividade desse elemento na região cerebral que merece destaque é que ele permite que os receptores de serotonina, o hormônio do bem-estar, funcionem adequadamente.

Por essa razão existem evidências de que níveis muito baixos de colesterol estejam relacionados com comportamentos depressivos. Ele também é essencial na produção de outros hormônios, como o cortisol, que ajuda a controlar o estresse e combate inflamações, e os sexuais, a testosterona e o estrógeno, por exemplo. Sua atuação também é indispensável na produção de vitamina D, vital para os ossos, o sistema nervoso, o tônus muscular, a reprodução, a produção de insulina e o funcionamento do sistema imunológico.  No sistema digestivo ele também faz bonito. Isso porque, está envolvido na fabricação da bile, que ajuda no processo digestivo, em especial no caso das gorduras.

       Por todas essas razões, o corpo todo não funciona adequadamente se o colesterol não está presente em quantidade adequada na circulação. Por isso, o organismo produz 70% da dose necessária dessa substância para o seu funcionamento. Há uma participação generalizada dos órgãos nessa missão, mas cabe ao fígado a maior parte do trabalho. E essa glândula ainda controla o estoque desse elemento.

Se as reservas estão baixas, ele cria receptores para pegar as moléculas que estão na circulação. Por outro lado, quando está lotado, freia esse processo e as deixa circulando pelo sangue. Os 30% restantes vêm dos alimentos. Ou seja, aquela ideia de que a culpa dos seus altos níveis está apenas no prato é equivocada. Tanto é que os especialistas afirmam que se conseguíssemos fazer uma dieta extremamente rigorosa e atividades físicas intensas, reduziremos no máximo de 20 a 25% do colesterol ruim, o que até pode ajudar, mas é muito difícil manter esse tipo de vida.

Entretanto, isso não tira a importância do cuidado com o cardápio, controlando a ingestão de alimentos de origem animal, as carnes e os ovos, por exemplo, e adicionando itens como a soja, os óleos vegetais e os riscos em fibras solúveis, presentes em diversas frutas (maçã, goiaba e laranja) e leguminosas (feijão, grão de bico e lentilha) e da prática de atividades físicas, que também são grandes aliadas para manter as taxas de colesterol equilibradas.

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