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Cinco razões para pensar muito bem antes de decidir ter filhos

Ter filhos ou não ter filhos: eis a questão. A verdade é que a maternidade ou paternidade não é para todos.

Cinco razões para pensar muito bem antes de decidir ter filhos
Notícias ao Minuto Brasil

22:30 - 08/01/20 por Notícias ao Minuto Brasil

Lifestyle Motivos para não ter filhos

É a partir dos 20 anos que a pretensão de construir uma família começa a surgir para alguns… mas nem sempre vem acompanhada da vontade de ter filhos.

Gabrielle Moss, do site Bustle, publicou um artigo com um dos temas mais controversos da sociedade: a vontade de não ter filhos.

Cinco razões para pensar muito bem antes de decidir ter filhos:

1. Os pais, e sobretudo as mães, são vítimas de preconceitos no local de trabalho

“A maternidade desencadeia suposições de que as mulheres são menos competentes e menos empenhadas nas suas carreiras”, pode ler num relatório da organização feminista Lean In e da consultora McKinsey & Company, sobre o papel da mulher no local de trabalho, em 2017. “Como resultado, são vistas sob padrões mais elevados e presenteadas com menos oportunidades". 

Adicionalmente, um estudo realizado por investigadores da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, apurou que os patrões tendem a discriminar as mães.

Para chegar a esta conclusão, os investigadores enviaram currículos a várias empresas. Currículos esses que eram virtualmente idênticos, apenas com uma diferença: alguns indicavam que os candidatos à posição integravam uma associação escolar de pais.

Os candidatos masculinos que tinham filhos foram chamados com mais frequência do que os candidatos 'não-pais'. Contrariamente, as candidatas femininas que faziam parte da associação de pais foram convocadas apenas metade das vezes comparativamente às candidatas 'não-mães'.

2. Mães podem ganhar menos

“Para a maioria das mulheres, ser mãe resulta numa desvantagem salarial”, comentam Jonathan Cowan e Elaine Kamarck, do grupo de investigação Third Way, a propósito de uma pesquisa realizada pela entidade. 

A norte americana Michelle Budig, autora do estudo e professora na Universidade de Massachusetts-Amherst, alerta que “enquanto a diferença de salários entre gêneros tem diminuido, a diferença salarial relacionada com a paternidade está aumentando”.

Após 15 anos de observações, a professora detectou que os homens ganham 6% mais quando têm um ou mais filhos, enquanto que as mulheres recebem 4% menos por cada filho que tenham.

3. As amizades mudam (às vezes para pior) após o nascimento de um bebê

As amizades também tendem a sofrer alterações após a chegada dos filhos. A revista Child entrevistou cerca de mil pais, e quase metade respondeu que tem atualmente menos amigos, comparativamente a quando não tinha filhos.

E enquanto 69% das mulheres e 67% dos homens se sentiam satisfeitos com as suas amizades antes de ter filhos, apenas 54% das mulheres e 57% dos homens sentiam o mesmo depois de serem pais. 

A questão do tempo livre é crucial. Previamente à maternidade, as mulheres passavam cerca de 14 horas por semana com amigos, enquanto os homens o faziam numa média de 16 horas por semana. Após terem filhos, os números caíram para as cinco horas por semana para as mulheres, e as seis horas no caso dos homens.

4. Os casamentos tendem a sofrer com a chegada de uma criança

Uma meta-análise que se baseou na revisão de vários estudos, pesquisadores concluíram que o nascimento de uma criança tende a impactar negativamente nas relações. Isso porque há a necessidade de alterar rotinas de vida e da nova falta de liberdade gerada pela presença de um recém-nascido.

Mais ainda, quantos mais filhos, menos os pais se sentem satisfeitos com o casamento, indica a mesma pesquisa.

5. Os pais tendem a ser menos saudáveis do que quem escolhe não ter filhos

John Dick, fundador da plataforma CivicScience que analisa dados e opiniões de consumidores, concluiu que as pessoas sem filhos tendem a ter estilos de vida mais saudáveis.

Segundo um estudo que conduziu na plataforma e as respostas que obteve, indivíduos sem filhos têm uma probabilidade 75% superior de dormir mais de oito horas por noite, enquanto os pais apresentam uma probabilidade 29% maior de dormir menos de seis horas.

Os 'não-pais' apresentam ainda mais chances de não comer fast-food e de praticar exercício físico regularmente. Já os progenitores têm uma maior probabilidade de não praticar qualquer exercício, de ser obeso e de fumar, revela Dick.

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