Os sintomas associados à Ômicron são diferentes para todos aqueles que enfrentam a variante - e vão muito além dos três principais sinais associados à estirpe original da Covid-19.

Enquanto, algumas pessoas não experienciam quaisquer sintomas, outras sentem somente alguns e há quem experiencie vários por um longo período de tempo. 

Contudo, certos sinais têm surgido vezes sem conta como indicadores de que pode estar infectado com o novo coronavírus. 

Estes incluem dores de garganta, suores noturnos e dores de cabeça como sinais de alerta precoce.

E agora um novo estudo realizado na Alemanha sugere que tonturas e desmaios podem ser um sinal de Ômicron.

Médicos em Berlim encontraram uma ligação após um indivíduo de 35 anos ter ido ao hospital se queixando de desmaios recorrentes. Sendo que o doente teria sido prontamente testado e diagnosticado com Covid-19. 

De acordo com os médicos, neste caso a infecção desencadeou o desmaio, quando geralmente é provocado pelo baixo fluxo sanguíneo para o cérebro.

O jornal Ärztezeitung relata que os médicos veem uma "conexão clara" entre a infecção e os desmaios, conhecidos como síncope.

Os clínicos disseram que o fenômeno poderia ser devido a três razões: "as circunstâncias reprodutíveis em que a síncope se manifesta, a clara correlação cronológica dos sintomas com uma infecção por SARS-CoV-2 e a ausência de propriedades que indicam uma doença cardíaca estrutural". 

Alguns tipos de infecções virais podem causar tonturas depois de impactar o ouvido interno e os nervos lá.

Entretanto, pacientes que sofrem de Covid persistente e sentem os efeitos do novo coronavírus durante meses após a recuperação também lutam com desmaios.

Segundo dados da Itália, Espanha e Portugal, de mais 14 mil pacientes com Covid - 4,2 % dos indivíduos disseram sentirem-se fracos ou sucumbirem a desmaios na fase inicial da infecção.

Adicionalmente, a condição parece estar afetando mais frequentemente pessoas com idade acima dos 60 anos. 

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