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Doenças crônicas podem ser confundidas com envelhecimento

Tosse frequente, cansaço ao realizar atividades diárias e falta de ar podem ser indícios de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), a 5ª causa de morte no mundo

Doenças crônicas podem ser 
confundidas com envelhecimento
Notícias ao Minuto Brasil

22:09 - 30/07/16 por Notícias Ao Minuto

Lifestyle Sintomas

conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce de doenças relacionadas ao aparelho respiratório, cujos sintomas podem ser confundidos com sinais comuns de envelhecimento, vem se mostrando se suma importÂncia. Tosse, chiado no peito, falta de energia, falta de ar e dificuldade para realizar atividades diárias também são indícios de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), denominação usada para classificar a bronquite crônica e o enfisema pulmonar. De acordo com a pesquisa nacional Panorama da Saúde Respiratória do Brasileiro, encomendada ao IBOPE Inteligência pela Boehringer Ingelheim do Brasil e realizada com 2.010 pessoas em 2015, 55% dos entrevistados dizem não saber nada a respeito da DPOC.

A DPOC é uma doença que atinge 7 milhões de pessoas no País e é a 5ª causa de morte no mundoi; além da dificuldade de respirar, leva ao cansaço progressivo e constante, o que impossibilita uma série de atividades de rotina. “É comum que as pessoas atribuam a falta de ar, tosse frequente e aumento na produção de muco como sinais comuns do envelhecimento, mas podem ser indícios do desenvolvimento de DPOC“, comenta o Dr. Mauro Gomes, diretor da Comissão de Infecções Respiratórias da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. “Como se trata de uma doença que não tem cura, é recomendado que, com a persistência desses sintomas, o paciente procure a ajuda de especialistas o quanto antes, para que o diagnóstico seja realizado antes que a capacidade pulmonar seja comprometida e que tratamento seja iniciado imediatamente”, completa.

Dentre os fatores de risco que contribuem para o desenvolvimento da DPOC estão o tabagismo e a exposição à diversos poluentesiv. Gilberto Pucca, portador de DPOC há 15 anos e presidente da Associação Brasileira de Pacientes Portadores de DPOC (ABP-DPOC), chama atenção para a importância da conscientização sobre o tema: “Auxiliamos centenas de pacientes e observamos que conforme a DPOC evolui, a função pulmonar piora, prejudicando a qualidade de vida do paciente. Trata-se de uma doença que limita a vida das pessoas, impedindo que elas possam aproveitar momentos de alegria com a família. Atividades simples como pegar os netos no colo se tornam extremamente difíceis e queremos aproveitar o Dia dos Avós para conscientizar as pessoas a não negligenciarem os primeiros sintomas quando eles surgirem. ”, pontua.

Impacto Econômico

O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento adequado da DPOC, doença responsável por 40 mil mortes anuais no Brasil. Na última década, a média de gastos com internações por DPOC no país chegou a R$ 100 milhões de reaisiii, o dobro investido nos anos 90 – o que indica a crescente incidência da doença e preocupação com essa questão de saúde pública.

Sobre a DPOC

A OMS projeta que em 2030 a DPOC será a terceira causa de morte no mundoi. A DPOC atinge 210 milhões de pessoas no mundoi. Apesar disso, um em cada dois brasileiros nunca ouviu falar da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), enfermidade que atinge 7 milhões de pessoas no país e é a 5ª causa de morte no mundo. Causada principalmente pelo tabagismo, a DPOC leva à dificuldade de respirar e ao cansaço progressivo e constante, impossibilitando uma série de atividades de rotina. Todos os anos, a DPOC leva a óbito cerca de 40 mil brasileiros, o equivalente a quatro pacientes por hora, segundo dados do Ministério da Saúdev. A doença custa aos cofres públicos aproximadamente R$ 100 milhões por ano.

Segundo o Gold – Iniciativa Global para Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – um programa mundial que atua com objetivo de sistematizar, padronizar e orientar o diagnóstico e tratamento da DPOCiv, existem cinco perguntas básicas que ajudam o profissional de saúde a identificar pacientes que podem ter a doença, e que podem estar confundindo os sinais como parte do processo de envelhecimento:

• Possui mais de 40 anos

• Fumante ou ex-fumante

• Tosse frequente

• Expectoração ou “catarro” constante

• Cansaço ou dificuldade para respirar, como subir escadas ou caminhar

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