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Estudo pode ter desvendado o mistério do orgasmo feminino

É um dos grandes mistérios sobre o corpo da mulher, mas um estudo pode ter descoberto mais sobre ele

Notícias ao Minuto Brasil

19:37 - 02/08/16 por Notícias ao Minuto Brasil

Lifestyle Sexualidade

Será que o orgasmo tem uma função biológica, além de dar prazer?

Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Yale e publicado no Journal of Molecular and Developmental Evolution, tentou descobrir a “origem evolutiva” do orgasmo feminino.

Wagner e Mihaela Pavliev, cientistas do Hospital Infantil de Cincinnati, argumentam que quando surgiu, o orgasmo feminino tinha um papel na indução da ovulação. Algo que muito estudos anteriores também sustentam, sugerindo que as mulheres têm mais fantasias sexuais nos dias antes deste ciclo hormonal.

Mas, segundo os pesquisadores, hoje em dia não parece existir uma associação entre o orgasmo e a reprodução humana. Portanto decidiram concentrar-se numa característica fisiológica que acompanha o orgasmo feminino: a descarga neuroendócrina de prolactina e oxitocina.

Depois de analisar a atividade desses dois hormônios durante o orgasmo em outros mamíferos, a equipe de cientistas percebeu que, na verdade, desempenham um papel na ovulação nas fêmeas.

Apesar da diversidade biológica entre os mamíferos, existem de fato algumas características comuns que podem ser observadas durante a evolução das espécies, argumentam os cientistas responsáveis pelo estudo, como reporta o jornal El Mundo.

O ciclo das mulheres, por exemplo, é independente da atividade sexual. Mas noutras espécies este é induzida pelos machos. Este estudo sugere que a ovulação espontânea é uma evolução da ovulação induzida pelos machos.

Desta forma, os autores do estudo dizem que o orgasmo feminino também pode ter evoluído desta forma, passando de ter papel direto na indução da ovulação, a ter um papel na supérfluo na reprodução. Acabaria, portanto, encarregado de dar prazer às mulheres.

A pesquisa descobriu ainda que o clitóris não esteve desde sempre onde está agora. Os investigadores descobriram que ao mesmo tempo que o corpo das fêmeas passava de uma ovulação induzida pelo macho a uma evolução espontânea, o clitóris também mudou de lugar na anatomia feminina, passando de uma posição dentro do canal vaginal para a sua localização atual.

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