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Como identificar a epilepsia?

lém de exames laboratoriais, o diagnóstico da doença se baseia na observação do paciente e de quem está por perto durante as manifestações

Como identificar a epilepsia?
Notícias ao Minuto Brasil

13:35 - 31/01/17 por Notícias Ao Minuto

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O diagnóstico precoce é importante na descoberta de qualquer doença e com a epilepsia não é diferente. Um laudo médico preciso é o primeiro passo em direção à qualidade de vida do paciente. Cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, sendo 3 milhões brasileiros, convivem com a doença, segundo a Liga Brasileira de Epilepsia (LBE), e quanto antes os sintomas forem identificados, maiores são as chances de os pacientes terem uma vida melhor.

Epilepsia é uma doença crônica caracterizada pela ocorrência de crises epilépticas, uma alteração temporária e reversível no funcionamento do cérebro, que pode ser de origem genética ou ocasionada por uma lesão congênita ou adquirida após o nascimento por trauma, infecção, etc. O diagnóstico da epilepsia é predominantemente clínico e feito com base na história relatada pelo paciente, seus familiares ou pessoas que presenciaram as crises.

Exames como eletroencefalograma, de preferência em sono e vigília, podem ajudar na confirmação da doença, enquanto os de neuroimagem encefálica, como a tomografia e a ressonância magnética, podem auxiliar no esclarecimento de sua causa.

Às vezes é preciso repetir os exames quatro ou cinco vezes para que as alterações sejam encontradas. "Apesar dos exames habitualmente utilizados, a narrativa dos que presenciaram as crises epilépticas é uma das principais ferramentas para diagnosticar os sintomas, já que muitas vezes a pessoa que tem epilepsia não se lembra do ocorrido", afirma a Dra. Maria Luiza Manreza, doutora em Neurologia pela USP.

Uma pessoa pode ter uma ou duas crises epilépticas pontuais durante a vida, mas para que seja considerada como portadora de epilepsia é preciso que tenha havido recorrência espontânea das crises. "A probabilidade de uma pessoa que teve apenas uma crise ter a segunda gira em torno de 30%, mas a partir do segundo episódio os números aumentam drasticamente, uma vez que de 80% a 90% dos pacientes que tiveram mais de uma crise epiléptica, apresentam a terceira, quarta e assim por diante", alerta Dra. Maria Luiza.

Conviver com as manifestações da epilepsia envolve lidar com uma dose de estigmas e preconceitos, porém discutir sobre o assunto é uma importante ferramenta para a desconstrução de mitos em relação à doença. A busca pela informação produz o conhecimento necessário para que haja respeito e prontidão na assistência aos pacientes, colaborando com sua inclusão em sociedade.

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