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30% dos brasileiros sofrem com disfunção erétil, indica OMS

Distúrbio afeta homens de 40 a 69 anos e que, nos últimos tempos, também tem sido recorrente entre os jovens adultos

30% dos brasileiros sofrem com
disfunção erétil, indica OMS
Notícias ao Minuto Brasil

16:44 - 21/02/17 por Notícias Ao Minuto

Lifestyle IMPOTÊNCIA

Na visão masculina, falhar durante o sexo é algo que fere a virilidade. Falar sobre o tema então é quase impossível. O que a maioria dos homens não sabe é que o distúrbio tem ligação direta com a saúde física e psicológica. Hoje, a disfunção erétil afeta 15 milhões de brasileiros (o que corresponde a 30%) segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo esse o principal temor de 42% dos homens, segundo pesquisa recente da Sociedade Brasileira de Urologia, em parceria com a Bayer.

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A disfunção erétil, também chamada de impotência sexual, é caracterizada pela dificuldade de ter ereção e mantê-la por tempo suficiente para que haja uma relação sexual completa. O distúrbio pode ser recorrente ou momentâneo e, na maioria dos casos, afeta homens dos 40 aos 69 anos de idade. No entanto, esse problema tem se tornado cada vez mais comum entre indivíduos da faixa etária dos trinta e poucos anos. Acredita-se que este novo cenário seja em virtude dos maus hábitos e de uma rotina desregrada e estressante, que impactam diretamente no organismo, afetando na manutenção de um corpo saudável.

Devido à resistência de tocar no assunto, muitos não sabem identificar os sintomas e as principais causas da impotência sexual. Para esclarecer o tema, o Dr. Eduardo Bertero, Urologista e Chefe do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia, aborda alguns pontos que eles precisam saber.

1. Apenas problemas psicológicos causam disfunção erétil?

Mito. As causas para a disfunção erétil podem ser físicas e psicológicas. Dentre os problemas físicos destaca-se a diminuição nos níveis de testosterona, obesidade, tabagismo, pressão alta, diabetes, colesterol elevado e sedentarismo. Já as causas psicológicas variam entre ansiedade, estresse e depressão. O excesso de álcool e o cansaço também são fatores que comprometem o desempenho sexual masculino; são as chamadas causas orgânicas, que podem afetar, de maneira pontual, homens de todas as idades.

2. O colesterol desregulado e a pressão alta afetam o desempenho sexual?

Verdade. Problemas no sistema circulatório podem impactar no desempenho sexual, pois dificultam o fluxo sanguíneo para o pênis. O colesterol desregulado, por exemplo, contribui com o acúmulo de placas de gordura na artéria peniana, o que restringe o fluxo e compromete a ereção. Já a pressão arterial elevada causa a rigidez e o estreitamento dos vasos sanguíneos, o que restringe o fluxo de sangue.

3. Pré-diabetes e diabetes podem contribuir para a impotência sexual?

Verdade. Níveis desregulados de glicose contribuem para o engrossamento da parede das artérias que irrigam o pênis, causando fluxo de sangue reduzido para o membro e levando à falta de ereção. Clinicamente, mais da metade dos homens que sofrem de diabetes podem desenvolver impotência sexual ao longo do tempo.

4. Impotência sexual é sinal de andropausa?

Depende. A andropausa é a diminuição dos níveis de testosterona, pode causar impotência sexual e comprometer o desempenho do homem durante a relação, mas isso não significa que todos os pacientes que apresentam dificuldade em manter a ereção tenham baixa produção de hormônio.

“Além de existir diversos causadores da disfunção erétil, a andropausa é uma condição específica e comum a partir dos 60 anos ou em homens dentro dos fatores de riscos como, por exemplo, os obesos. Por isso, nem todos os pacientes com disfunção produzem pouca testosterona”, complementa Dr. Bertero.

5. Existe solução para a impotência?

Verdade. Medidas como a prática de atividade física, alimentação balanceada, consumo moderado de bebidas alcoólicas e parar de fumar influenciam de maneira positiva no combate à impotência sexual, principalmente em homens que não apresentam causas físicas para o problema.

Quando a disfunção se torna recorrente é aconselhável consultar o urologista para que a causa, seja ela psicológica ou física, possa ser identificada. Por meio de uma investigação, o especialista poderá definir a origem do problema e o tratamento mais indicado.

Nos casos em que os fatores emocionais são os agentes causadores, recomenda-se o acompanhamento psicológico ou psiquiátrico. Nas situações em que os indicadores são de ordem fisiológica, há opções como a vardenafila HCI (Levitra ODT), terapia via oral e que pode ser ingerida momentos antes da relação sexual. Seu efeito começa após 15 minutos da ingestão e se prolonga por até 8 horas.

“Além do tratamento, o paciente deve conversar com sua parceira para que juntos possam encontrar equilíbrio na intimidade da vida a dois. As mulheres são muito companheiras e sempre estão dispostas a ajudar. Em alguns casos, o problema une o casal, pois o homem precisa de apoio para se tratar e também de alguém de confiança que possa auxiliá-lo e ao mesmo tempo preservar sua intimidade”, finaliza o especialista.

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