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Tire as 9 principais dúvidas sobre as DSTs

Especialista esclarece as questões mais recorrentes sobre o tema

Tire as 9 principais dúvidas sobre as DSTs
Notícias ao Minuto Brasil

19:03 - 23/02/17 por Notícias Ao Minuto

Lifestyle ANTIGA DST

Não é nenhum segredo que o uso de preservativo nas relações sexuais podem evitar o contágio de infecções sexualmente transmissíveis, inclusive a AIDS. Apesar da informação frequente, dados da Pense (Pesquisa Nacional de Saúde Escolar), publicada pelo IBGE, indicam que, em 2015, 33,8% dos adolescentes entre 13 e 17 anos que já tinham iniciado a vida sexual não usou camisinha na última relação, resultando em um aumento de nove pontos percentuais em relação a 2012.

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De acordo com Dr. Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis, as IST (infecções sexualmente transmissíveis), nomenclatura atualmente utilizada, depende de fatores como atividade sexual desprotegida, drogadição e estado imunológico. “O uso de preservativos, apesar de ser uma informação amplamente difundida, ainda não é uma prática realizada por todos. Outro alerta é para períodos festivos, como o carnaval, que permite uma maior interação informal entre as pessoas facilitando a prática de relações sexuais sem proteção”, alerta.

A informação é uma das armas mais poderosas contra as ISTs. Afinal, com o conhecimento correto sobre como agir, muitas dessas doenças podem ser evitadas. Abaixo, Dr. Renato esclarece as principais questões sobre o tema. Confira:

1. Usar camisinha diminui em 100% o risco de contaminação?

É importante ressaltar que a camisinha reduz significantemente as chances de contaminação. Portanto, sempre usá-la no sexo vaginal, anal e oral. Algumas ISTs provocam lesões externas, principalmente ao redor dos genitais e o preservativo pode não cobrir todas as áreas.

2. Quais são os tipos de IST mais comuns?

Vírus do HIV, sífilis, hepatites, gonorreia, clamídia, herpes genital, HPV, tricomoníase, linfogranuloma venéreo e donovanose.

3. Quais os sintomas mais comuns?

Um exame de auto-observação ajuda a detectar alguns sinais rapidamente. Qualquer alteração no aspecto ou odor no órgão genital, assim como lesões, independentemente de serem dolorosas, corrimento vaginal e corrimento uretral no caso dos homens podem ser sinais de infecção e, além disso, lesões genitais, como verrugas, dor e ardência na região genital. Estes sinais e/ou sintomas indicam que o paciente deve procurar ajuda médica.

4. Há risco de contaminação com a prática de sexo oral?

Sim. Pode-se citar sífilis, herpes simples, HPV, entre outros.

5. Pílula anticoncepcional previne infecção sexualmente transmissível?

De maneira alguma. O anticoncepcional é um método contraceptivo que pode ter benefícios secundários como melhora da pele, controle de sangramento menstrual e das dores na menstruação. A forma mais segura de prevenir doenças é usando preservativo, que pode ser feminino ou masculino.

6. A única forma de contrair IST é pelo ato sexual?

Não. Algumas doenças, como o vírus do HIV e da hepatite B, podem ser transmitidas por outras maneiras, como por objetos cortantes contaminados. Já no caso do HPV, a transmissão pode ocorrer por meio de objetos contaminados.

7. Quais são os sintomas da AIDS?

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é causada pelo HIV e é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico. Como esse vírus ataca as células de defesa do nosso corpo, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento dessas doenças fica prejudicado, pois os sintomas são variados em decorrência de outras doenças que se aproveitam da fragilidade imunológica do organismo (infecções oportunistas).

8. A escolha do preservativo é importante?

Sem dúvida. Escolha camisinhas com o selo de certificação do Inmetro, órgão responsável pelos testes de segurança.

9. Quais as consequências de não tratar as ISTs?

Algumas doenças, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como infertilidade, câncer de colo do útero, doenças neurológicas, deformidades em bebês, além de interferir no bom funcionamento do organismo e na qualidade de vida do paciente.

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