O Carnaval está chegando! Nesta época do ano, as pessoas costumam viajar ou participar de festas e blocos carnavalescos. Durante os dias de comemoração, é comum passar noites em claro e fazer uso de produtos como sprays, maquiagens e óculos de plástico, que podem trazer danos à saúde ocular.

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Por isso, os olhos merecem atenção redobrada e o oftalmologista Ramon Barreto Neto, do Visão Institutos Oftalmológicos, em Brasília, listou cinco dicas para aproveitar o Carnaval sem desconfortos.

1. Não empreste suas maquiagens

“Uma boa maquiagem é essencial para compor a fantasia, porém deve-se evitar o compartilhamento de itens, como máscara de cílios e lápis de olho, já que eles podem transmitir doenças oculares. Além disso, as pessoas também devem tomar cuidado com as purpurinas, pois é comum causarem alergias quando entram em contato com os olhos”, alerta.

2. Procure dormir bem

“Poucas horas de sono podem provocar o olho seco, caracterizado pela sensação de ardência e incômodo nos olhos. Por isso, é recomendado que, mesmo em períodos festivos como o Carnaval, as pessoas durmam ao menos oito horas por noite, para que os olhos tenham a lubrificação adequada durante o dia” afirma o especialista.

3. Cuidado com os sprays de espuma

“Ao entrar em contato com os olhos, este tipo de produto causa vermelhidão e alergias oculares. Outro problema é que o gás utilizado nestes sprays é inflamável, ou seja, isso aumenta o risco de acidentes”, acrescenta o médico.

4. Óculos de plástico? Nem pensar!

“Quando usados durante o dia, os óculos que não têm proteção UVA e UVB danificam a retina e ocasionam diversas complicações oculares. Por isso, o ideal é que estes acessórios não componham a fantasia”, ressalta o oftalmologista.

5. Não use de colírio sem prescrição médica

“Mesmo não sendo indicado, é comum ter poucas horas de sono durante os dias de festa. Por isso, muitas pessoas utilizam colírios para lubrificar os olhos, o que pode trazer vários problemas, já que sem orientação médica é possível comprar o medicamento errado. Também é importante lembrar que não é recomendável compartilhar este tipo de produto. A ação facilita a transmissão doenças oculares infecciosas”, finaliza Dr. Ramon Barreto Neto.