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Filósofo cria teoria para explicar sentimentos durante morte clínica

Alguns pacientes, que passaram por isso, foram "resgatados", sendo suas histórias sobre o que experimentaram interpretadas como imagens do "inferno" ou do "paraíso"

Filósofo cria teoria para explicar
sentimentos durante morte clínica
Notícias ao Minuto Brasil

06:35 - 30/05/17 por Notícias Ao Minuto

Lifestyle QUASE MORTE

O filósofo russo, Yury Serdyukov, propôs o novo conceito de formação de realidade subjetiva durante morte clínica, que permite explicar, do ponto de vista científico, as emoções sentidas pelas pessoas neste estado específico.

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Alguns pacientes, que passaram por isso, foram "resgatados", sendo suas histórias sobre o que experimentaram interpretadas como imagens do "inferno" ou do "paraíso". No entanto, as mesmas imagens podem ser explicadas sem misticismo algum ao analisar processos fisiológicos e psíquicos.

O PhD em filosofia e professor do departamento de filosofia, sociologia e direito da Universidade Estatal de Transporte do Extremo Oriente (cidade russa de Khabarovsk) se baseia no fato irrefutável que, durante a morte clínica, o cérebro continua vivo apesar da perda do contato sensorial com a realidade e a parada da circulação de sangue. O cérebro morre pouco a pouco: primeiro morrem os neurônios do córtex cerebral, depois — as células-tronco. É quase impossível detectar a duração exata deste processo, pois a redução da atividade física do cérebro, em certo momento, não pode ser capturada por equipamentos modernos.

O médico britânico, Sam Parnia, que se mudou para os EUA em 2013 publicou um livro sobre trazer à vida através da reanimação mesmo depois de 12, 24 e, às vezes, até 72 horas após a morte clínica. Então, reanimar um paciente, cujo coração parou há duas horas, seria possível na maioria dos casos. Este processo é complicado, escrupuloso, caro, mas, no futuro, a reanimação de pessoas será uma prática médica comum. Isto significa que o cérebro continua vivo por muito tempo após a morte e as células dele não se atrofiam 5 minutos, depois da parada cardíaca, como se acreditava antes.

Um grande acervo de casos sobre pessoas em morte clínica pode ser encontrado no livro do PhD em medicina e professor de psiquiatria, Lev Litvak, que passou 26 dias em coma, e, ao sair deste estado, descreveu detalhadamente o que havia sentido. O cientista definiu quatro fases: a 1ª fase é escuridão; 2ª — depressão vital, 3ª — euforia, 4ª — saída do estado terminal. Como Lev Litvak é psiquiatra, ele explica estas fases do ponto de vista psicopatológico.

Na opinião de Yury Serdyukov, o coma não pode ser igualado à psicose, pois psicose é perturbação evidente de atividades psíquicas, que neste caso, é difícil de provar. De acordo com ele, "na fase terminal da consciência" o psíquico se desfaz e o homem perde a capacidade de mentalidade logico-verbal.

A realidade subjetiva se torna um fluxo coerente de sensações de onirismo (como se estivesse sonhando) criadas pela atividade espontânea do cérebro. O conteúdo das sensações se deve aos três fatores seguintes: 1) toda a vida da pessoa, incluindo a fase do embrião; 2) estruturas mentais inerentes; 3) ativação de algumas estruturas genéticas por causa do alto estresse, que se trata da morte clínica.

O conceito do cientista se trata da afirmação que pessoas podem influenciar as experiências de quase morte. Para isso, é preciso formar uma concepção positiva do mundo, criar impressões positivas, fixadas no cérebro, que são capazes de resistir aos processos de desintegração durante a morte clínica.Tal percepção do mundo ajuda a diminuir significativamente o risco de depressão profunda e evitar o mundo sombrio, presente nas descrições do inferno. Ao invés disso aumenta a possibilidade de ter sensações vivas e alegres, que costumam ser descritas como paraíso.

Mai um ponto importante da experiência de quase morte, verificado por Yury Serdyukov, consiste no seguinte: como estes processos se realizam sem reguladores naturais de tempo (a luz e os ritmos do coração), subjetivamente, podem durar sem fim. Mas, na realidade, no tempo físico, duram pouco. Por isso, na eternidade subjetiva toda a vida anterior não passa de um episódio. Com informações da Sputnik Brasil. 

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