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Vacinas contra câncer são testadas com êxito em laboratórios

Tratamento 'sob medida' foi usado em pacientes com melanoma

Vacinas contra câncer são testadas com êxito em laboratórios
Notícias ao Minuto Brasil

14:18 - 09/07/17 por ANSA

Lifestyle Saúde

Vacinas feitas "sob medida" para combater tipos mais fortes e perigosos de câncer estão dando resultados positivos, apontaram duas pesquisas realizadas sobre o assunto nos Estados Unidos e na Alemanha e publicadas pela revista "Nature" nesta quarta-feira, dia 5.

De acordo com os estudos, que representam uma descoberta positiva em mais de 30 anos de pesquisa, as vacinas personalizadas começaram a obter bons resultados no seu trabalho de combater o tipo mais agressivo de tumor de pele: o melanoma.

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A luta contra o câncer acontece com armas diversas, ou seja, de maneira personalizada, atingindo as mutações particulares de cada paciente e destruindo as células cancerígenas sem danificar as sadias.

Nas duas pesquisas a vacina ainda está na primeira fase de testes e a amostra de portadores de câncer ainda é pequena em ambas. No entanto, como informa a revista, as "duas estratégias de vacinação personalizada [...] mostram ser seguras e oferecem benefícios clínicos aos pacientes de alto risco de melanoma".

O primeiro dos estudos foi conduzido pela pesquisadora Catherine Wu, do Instituto Dana-Farber para a Pesquisa sobre Câncer de Boston, nos EUA, em seis pessoas tratadas com substâncias administradas sob medida para combater de maneira mais eficiente o tumor de cada um.

Já a segunda pesquisa foi conduzida pelo estudioso Ugur Sahin, da empresa alemã BioNTech, que utilizou uma vacina terapêutica destinada a atingir as mutações de cada paciente em nível individual em 13 pessoas com melanoma.

Comentando os resultados das pesquisas na própria "Nature", o professor Cornelius Melief, da Universidade de Leida, na Holanda, observou que para que as vacinas tenham resultados ainda mais positivos e totalmente corretos é preciso ao menos de uma segunda rodada de testes com uma amostra maior de indivíduos.

E para o diretor do Centro de Imuno-Oncologia da Azienda Ospidalera Universitaria de Siena, Michele Maio, os resultados dos dois trabalhos "demonstram que a imunoterapia dos tumores está dando grandes passos".

"Esses dois estudos usam uma nova abordagem, sobre a qual a comunidade científica está trabalhando há poucos anos. Ela consiste em focalizar a atenção nas mutações que se acumulam nas células tumorais com o passar do tempo e que geram proteínas anômalas completamente desconhecidas ao sistema imunológico, distintas em cada paciente", concluiu Maio. (ANSA)

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