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Entenda o que é Síndrome do Pânico, sofrida pelo padre Fábio de Melo

Os maiores fatores de risco são a hereditariedade e o ambiente, como o uso de drogas

Entenda o que é Síndrome do Pânico, sofrida pelo padre Fábio de Melo
Notícias ao Minuto Brasil

04:51 - 24/08/17 por Notícias Ao Minuto

Lifestyle Transtorno

O padre Fábio de Melo fez um desabafo nas redes sociais recentemente, falando sobre seu diagnóstico de Síndrome do Pânico. Ele revela que sentia “sensação de morte, tristeza profunda e medo de tudo”.

Meus queridos amigos, Saibam por mim o que sobre mim é verdade. Há 3 meses enfrentei um problema grave familiar. Desde então parei de dormir direito e passei a enfrentar uma angústia muito grande. Há 20 dias tive sintomas de síndrome do pânico, diagnóstico que já tinha tido 2 anos atrás e que superei muito rapidamente na época. Desta vez foi muito diferente. Fiquei praticamente uma semana trancado em casa, com sensação de morte, tristeza profunda e medo de tudo. Nunca chorei tanto na minha vida. Meu amigo e médico Dr. Víctor Sorrentino recomendou-me uma psiquiatra de sua confiança. Desde então estou fazendo um tratamento. Os medicamentos fizeram uma enorme diferença. Tenho conseguido cumprir meus compromissos e procurado fazer uma rotina mais leve que me permita estar entre amigos que amo. Estou me sentindo bem melhor, ainda que não me sinta inteiro. Agradeço muito o carinho de todos vocês e também dos jornalistas que nos procuraram querendo tratar com respeito e profissionalismo o que tenho enfrentado. Quando estiver mais inteiro eu falarei mais sobre o assunto, pois sei que minha partilha poderá ajudar os que enfrentam o mesmo problema que eu. Por ora é viver, buscar o equilíbrio que Deus me concede através das escolhas que posso fazer. A foto escolhida para este post não é por acaso. Ela é expressão da leveza que quero sempre levar comigo.

Uma publicação partilhada por pefabiodemelo (@pefabiodemelo) a Ago 11, 2017 às 6:56 PDT

O Transtorno do Pânico, como é conhecido oficialmente, acomete na maioria jovens de 20 a 30 anos, apesar de poder acontecer em qualquer idade - mulheres têm mais tendência a sofrer do problema. Ele causa sintomas como ataques de pânico inesperados e constantes, sensação se medo, apreensão e terror, além de preocupação excessiva com crises futuras. Os sintomas físicos sentidos pelos acometidos são falta de ar, palpitações, dor no peito, sensação de sufocamento, vertigem, desmaios, tontura, calafrios, ondas de calor, formigamento, náuseas, desconforto abdominal, entre outros.

Segundo a Veja, a doença faz parte dos transtornos de ansiedade, juntamente com as fobias, os transtornos obssesivos-compulsivos (TOC), estresse pós-traumatico, etc, e pode durar 20 minutos. O transtorno acontece quando os ataques acontecem frequentemente e sem 'gatilhos' aparentes, mas os maiores fatores de risco são a hereditariedade e o ambiente, como o uso de drogas. O tratamento é feito com medicamentos, em casos mais graves, e psicoterapias, como sessões de terapia cognitiva comportamental.

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