Dargavs: conheça a cidade russa dos mortos! -

Não se deixe enganar pelas aparências. Essa charmosa vila, situada ao sul da Rússia, é uma necrópole! Apesar de parecer uma aldeia medieval no alto de uma colina, Dargavs ficou conhecida como a cidade dos mortos por ter sido  abandonada e ser composta por catacumbas! Mas o que terá acontecido com o local, que já foi uma vez habitado?Na galeria a seguir, conheça esse lugar que é um grande cemitério!

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Cemitério misterioso - O lugar se situa em um ponto isolado na cordilheira do Cáucaso, bem próximo à vila de Dargavs. É um dos locais mais misteriosos da Rússia.

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Catacumbas - O cemitério, com vista para o vale do rio Fiagdon, que se estende por 17 km, contém cerca de 100 criptas feitas de pedra antigas com, aproximadamente, 500 anos de existência. (Foto: Flickr/CC BY 2.0)

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Origens - Não se sabe ao certo qual a catacumba mais antiga. Alguns defendem que esses abrigos sinistros remontam ao século XVI, enquanto outras fontes sustentam que as primeiras criptas são do século XII.

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Localização - A vila situa-se na República da Ossétia do Norte-Alânia, ao sul da Rússia. No século VII, a região foi colonizada por tribos nômades, de origem iraniana. (Foto: Flickr/CC BY 2.0)

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População - Depois de quase ser dizimada pelos mongóis e tártaros ao longo de várias invasões durante a Idade Média, a maioria dos habitantes remanescentes se converteu ao cristianismo. Eles ficaram conhecidos como ossetas. (Foto: Wikimedia)

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Enterro - Os ancestrais dos ossetas que viviam no vale enterravam seus entes queridos, junto com seus pertences, nessas habitações.

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Atreva-se a visitar! - O lugar permaneceu isolado por duas razões. Primeiro, porque está localizado a três horas de distância do lugar mais próximo habitado e a viagem de carro pode ser perigosa, uma vez que as estradas estreitas passam por terrenos acidentados e irregulares.

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Atreva-se a visitar! - Em segundo lugar, o cenário foi ganhando fama sinistra após boatos de que visitantes que chegaram a esse grande cemitério não retornaram.

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As catacumbas têm donos! - Acredita-se que cada cripta tenha sido designada para uma família ou clã, onde todos os membros foram enterrados. Crânios e ossos ainda podem ser vistos no interior dessas pequenas construções. (Foto: Flickr/CC BY 2.0)

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Morte solitária - Outra história conhecida é que um indivíduo, o último membro de uma família, ao sentir que o seu fim estava próximo, teria entrado na cripta de seu clã à espera da sua morte.

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Barcos misteriosos - Estruturas semelhantes a embarcações foram encontradas dentro de algumas das catacumbas e até mesmo um remo foi encontrado. (Foto: Flickr/CC BY 2.0)

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Barcos misteriosos - Ninguém sabe porque estruturas de madeira foram colocadas nas criptas já que não havia águas navegáveis ao redor do lugar. (Foto: Flickr/CC BY 2.0)

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Barcos misteriosos - Mas uma teoria afirma que o povo local acreditava que os mortos tinham que atravessar um rio para chegar ao céu, algo semelhante às crenças do antigo Egito e da Mesopotâmia. (Foto: Wikimedia/CC0 1.0)

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Poços do céu - Outro detalhe curioso é a existência de poços na frente das catacumbas. Lendas  dizem que depois de enterrar seus entes queridos, os ossetas deixaram cair uma moeda no poço. Se a moeda batesse em uma pedra no fundo, isso significava que a alma em repouso havia alcançado o céu. (Foto: Flickr/CC BY 2.0)

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Donzela sequestrada - Outra lenda diz que um grupo de guerreiros trouxe uma jovem sequestrada de uma terra diferente para o local, mas o plano acabou por não dar certo.

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Donzela sequestrada - Quando o grupo de homens não conseguiu decidir quem era o dono da donzela, eles mataram a jovem. Os deuses puniram os montanheses pelo crime, submetendo-os a uma morte longa e dolorosa nos mausoléus.

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Origens - Apesar dos muitos contos, os historiadores acreditam que as habitações foram construídas durante um surto de peste entre os séculos XVI e XVIII que assolou a aldeia. (Foto: Wikimedia)

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Quarentena - As criptas teriam sido usadas para colocar as pessoas em quarentena. Os doentes, supostamente, teriam se oferecido para ficar dentro das pequenas construções para evitar a propagação da peste. Eles receberam comida e água por moradores solidários. (Foto: Flickr/CC BY 2.0)

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Arquitetura - As catacumbas foram construídas no antigo estilo Nakh, de acordo com o Vintage News. Os mausoléus maiores apresentam telhados curvos e um pico pontiagudo no topo. As paredes teriam sido feitas de blocos de pedra, provavelmente, rebocados com calcário. As menores construções contam com um telhado plano.

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Torre de observação - Na parte de trás do complexo, uma torre está erguida, bem acima do local, supostamente construída para vigiar as almas em repouso. (Foto: Flickr/CC BY 2.0)

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Altura - As catacumbas mais altas podem atingir uma altura de dois a quatro andares. (Foto: Flickr/CC BY 2.0)

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Turismo - Embora a estrada seja complicada e perigosa, a viagem pode ser feita de carro. (Foto: Flickr/CC BY 2.0)

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Chegando lá... - O local oferece muitas oportunidades de exploração. Os visitantes podem subir até o topo da torre de vigia e avistar as criptas, embora muitas estejam fechadas. Das construções que estão abertas, os turistas podem dar de cara com esqueletos.

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Cuidado - Vale lembrar que a República da Ossétia do Norte-Alânia é um território de domínio controvertido e por isso tem sido alvo de atividades terroristas nos últimos anos. Já não bastassem as histórias assustadoras, é preciso ter cautela com esse "detalhe" também.

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