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Consequências do ronco vão além do incômodo causado aos outros

Você sabia que este barulhão tem tratamento?

Consequências do ronco vão além do incômodo causado aos outros
Notícias ao Minuto Brasil

15:21 - 27/09/18 por Folhapress

Lifestyle Tratamento

Seja você o roncador ou o (a) parceiro (a) dele, saiba que esse barulhão tem tratamento e que as consequências do problema vão além do incômodo causado aos outros.

Segundo Dalva Poyares, do Instituto de Sono de São Paulo, o primeiro passo é definir se o ronco é um sinal de apneia obstrutiva do sono, provocada por alterações anatômicas (como crescimento das amígdalas, malformações da mandíbula ou da faringe, hipertrofia da língua, como ocorre na síndrome de Down) e pela diminuição da atividade dos músculos dilatadores da faringe.

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A obesidade é um fator que piora o quadro, estreitando as vias respiratórias. O resultado são pausas na respiração que duram mais de 10 segundos e são consideradas anormais quando ultrapassam a frequência de cinco por hora de sono.

A hipotonia dos músculos da faringe ou falta de coordenação dos músculos respiratórios também podem causar o estreitamento da passagem de ar pelas vias aéreas.

Em caso de apneia, o ronco e essas pausas vêm geralmente acompanhados de hipersonolência durante o dia. Sono agitado, engasgos durante o sono, aumento da frequência de urinar a noite, alterações de memória e raciocínio e impotência sexual são outros sintomas possíveis.

Os tratamentos da apneia incluem emagrecimento, o uso de um aparelho de pressão positiva chamado CPAP e de aparelhos intraorais (placas que ajudam a diminuir essa obstrução) e até cirurgia. Cerca de 10% da população acima de 65 anos apresenta apneia obstrutiva do sono.

Caso a fonte do ronco não seja a apneia, as causas podem ser obstrução nasal e sinusite, afirma Poyares. Segundo ela, um exame de polissonografia é determinante no diagnóstico.

O exame permite testar durante o sono os potenciais elétricos da atividade cerebral, dos batimentos cardíacos, os movimentos dos olhos, a atividade muscular, o esforço respiratório, a saturação de oxigênio no sangue, o movimento das pernas e outros parâmetros.

Crianças também podem apresentar apneia do sono, mas, segundo Poyares, a criança que ronca geralmente tem alguma obstrução. O caso deve ser avaliado por um otorrinolaringologista pediátrico.

Diversos estudos mostraram que a apneia do sono está associada a aumento na incidência de infartos do miocárdio, derrames cerebrais e arritmias cardíacas. Por causa dos problemas que causa, também aumenta o risco de acidentes de trânsito e de trabalho.

Em resumo, a apneia obstrutiva do sono tem influência sobre os sistemas cardiovascular, neurológico e imunológico e acaba repercutindo não só na qualidade de vida, mas na longevidade do indivíduo. Com informações da Folhapress. 

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