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Quem já teve trombose pode usar anticoncepcional? Entenda

Para quem já teve a doença, é seguro voltar a usar anticoncepcionais?

Quem já teve trombose pode usar anticoncepcional? Entenda
Notícias ao Minuto Brasil

06:05 - 27/03/19 por Notícias Ao Minuto

Lifestyle Doença

A pílula anticoncepcional é um método contraceptivo muito comum entre as mulheres. A pílula utiliza da associação da progesterona com o estrógeno para impedir a gravidez. Porém, este medicamento pode levar a complicações como a trombose, uma condição onde ocorre o desenvolvimento de um "trombo", um coágulo sanguíneo, nas veias e que causa uma inflamação na parede do vaso. “A ligação entre a trombose e o anticoncepcional é que os hormônios dos anticoncepcionais alteram a circulação e aumentam o risco de formação de coágulos nas veias profundas, dentro dos músculos”, explica a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita, angiologista e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

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Logo, se para quem nunca teve trombose, os anticoncepcionais podem ser um problema, para quem já passou por um episódio da doença, o medicamento combinado é proibido, segundo a médica. Mas, para estas pessoas existem outros métodos contraceptivos que não levam à trombose. Confira as indicações:

- O DIU de cobre, ou dispositivo intrauterino, é um pequeno dispositivo em formato de T que é colocado dentro do útero para evitar gravidez. Por ser isento de hormônios, o DIU é uma excelente opção para evitar a trombose. “O DIU libera íons de cobre que imobilizam o esperma, dificultando sua chegada até o óvulo. Este método possui 99% de eficácia, dura de 5 a 10 anos e é reversível, podendo ser retirado a qualquer momento”, afirma a cirurgiã vascular.

- O DIU hormonal é um dispositivo semelhante ao DIU de cobre que, ao invés de íons de cobre, libera pequenas quantidades de hormônio que impedem que o espermatozoide fertilize o óvulo. “O hormônio presente nesse tipo de dispositivo é a progesterona que, se usada de forma isolada, não aumenta o risco de Trombose. Assim como o outro, esse método possui 99% de eficácia e também é reversível, porém dura apenas de 3 a 6 anos”, destaca a Dra. Aline.

- O implante de progesterona ou implante subcutâneo é um pequeno dispositivo colocado logo abaixo da pele do braço que libera pequenas doses diárias de hormônio. “A progesterona presente no implante é isolada e será liberada de forma lenta no organismo, inibindo a ovulação sem aumentar o risco de trombose. Dentre os métodos contraceptivos hormonais, o implante é o que apresenta o menor índice de gravidez indesejada”, explica a angiologista.

- A Pílula de progesterona isolada é, como o nome já diz, uma pílula anticoncepcional que contém apenas progesterona. Este método age de duas maneiras: inibindo a ovulação e promovendo o espessamento do muco cervical, o que dificulta a penetração dos espermatozoides. De acordo com a médica, por não ter a associação de progesterona com estrógeno, esta pílula também não causa trombose.

A Dra. Aline Lamaita ainda alerta sobre a importância de se consultar um ginecologista, porque na maioria das vezes em que há uma complicação, um fator de risco está associado e o médico poderá avaliar. “A escolha consciente entre esses métodos contraceptivos cabe a você, seu ginecologista e seu vascular. Cada pessoa reage de uma forma diferente aos anticoncepcionais, por isso você deve conversar com seu médico e descobrir qual o melhor para você”, finaliza a médica.

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