15 hábitos alimentares para viver mais e melhor. Veja!
A longevidade é cada vez menos uma questão de ‘sorte’. A longevidade é trabalhada e pode começar agora mesmo
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Mundo Longevidade
Dan Buettner passou anos analisando as regiões do mundo em que as pessoas mais tempo vivem. Viajou, explorou, perguntou e obteve as respostas.
A longevidade não é mais uma questão de sorte, é todo um conjunto de trabalho, escolhas e atitudes. E, afinal, viver muito e bem está ao alcance de todos, basta apenas mudar alguns hábitos e adotar outros, sem trapaças ou histerias. E tudo se resume à alimentação.
O Health.com reúniu os 15 hábitos que devem ser adotados o quanto antes para se viver mais e melhor.
1. 95% dos alimentos que ingere devem ser oriundos de plantas: das folhas verdes, às verduras, legumes e leguminosas. O ‘grosso’ da alimentação diária deve ser feito com estes alimentos nutricionalmente ricos e responsáveis por um bom funcionamento do organismo.
2. Carne apenas duas vezes por semana:
Nos locais onde a longevidade impera – conhecidas como Blue Zone:
ilha grega Ikaria, ilha italiana Sardenha, Península Nioya na Costa Rica, Okinawa no Japão e Loma Linda na Califórnia (EUA) – o consumo de carne é raro e não excede as cinco porções por mês, com preferência para o frango, porco e carneiro da região.
3. Coma peixe diariamente:
Embora a carne não seja o prato ‘forte’ das regiões em que mais se vive, o mesmo não se pode dizer do peixe, que faz parte de duas ou três das refeições diárias. E as escolhas vão para as sardinhas, anchovas e bacalhau.
4. Deixe de ingerir produtos lácteos:
Na Sardenha, por exemplo, é comum comer iogurte e queijo de ovelha ou cabra, mas a ingestão de alimentos lácteos e derivados não é habitual nas outras regiões e o cálcio é obtido através de outros alimentos, como a couve ou brócolos.
5. Coma até três ovos por semana:
O segredo está em não comer mais do que um ovo de cada vez. Para Dan Buettner, é importante comer três unidades por semana e nas várias refeições, mas nunca mais do que um. Experimente comer no café da manhã, num outro dia ao almoço e no terceiro ao jantar, por exemplo.
6. Coma meia xícara de feijão ou grão cozido todos os dias:
Seja feijão, lentilhas, grão ou soja, o importante é adicionar uma xícara todos os dias ou ao almoço ou ao jantar.
7. Deixe o pão branco e opte pelo integral ou de cereais:
Obrigatório nas casas destas regiões, o pão consumido é sempre integral ou de cereais. A grande maioria é feita a partir de uma variedade de grãos inteiros, incluindo trigo, centeio e cevada.
8. Controle o açúcar:
Nunca mais do que quatro colheres de chá por dia. Troque o açúcar pelo mel e coma doces apenas em épocas festivas. Nestas regiões, diz Dan, o consumo de alimentos processados (bolachas, bolos, barras de cereais e afins) é raro.
9. Coma um a dois punhados de frutos secos por dia:
Vistos como um dos snacks mais ricos, os frutos secos são presença obrigatória na alimentação destas regiões.
10. Aproveite e escolha bem os alimentos:
Não jogue fora as cascas e as polpas da fruta, nem as gemas ou as claras dos ovos. Os alimentos devem ser consumidos na sua totalidade – mesmo que em separado – e só assim se assumem como suplementos vitamínicos de excelência. Se fizer muitas refeições fora, opte pelos pratos com o número mais reduzido de ingredientes, assim sabe que dificilmente deixará algo por comer.
11. Nunca se esqueça de beber água: Sete a oito copos de água por dia é a dose recomendada pelos especialistas. Mas pode beber mais: antes beber água do que ‘matar a sede’ com refrigerantes ou bebidas alcoólicas.
12. Álcool? Só se for vinho tinto: As outras bebidas não foram banidas da alimentação dos habitantes destas regiões, mas o vinho tinto é o preferido e aquele que mais benefícios à saúde traz quando comparado com outras bebidas;
13. Aqueça com chá:
Nas zonas do mundo em que se vive mais e melhor existem duas bebidas quentes que se destacam, o chá verde e a infusão de alecrim.
14. Obtenha energia com o café:O consumo moderado de cafeína está associado a melhores funções cognitivas e cardiovasculares e o café é uma das bebidas mais tradicionais destas regiões, onde o consumo diário – mesmo que reduzido – é obrigatório.
15. Aprenda a calcular a dose diária de proteína: Se receia que uma alimentação à base de grãos, verduras e vegetais e pobre em carne o deixe com os níveis proteicos em baixa, existe uma forma para que tal não aconteça: o jogo das combinações. Para Dan, é importante saber conjugar os alimentos e os condimentos para obter a dose ideal de proteína por refeição através dos alimentos com origem em plantas.