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China nega ataques informáticos a empresas subcontratadas da Airbus

A AFP noticiou que quatro grandes ataques atingiram empresas subcontratadas da fabricante europeia

China nega ataques informáticos a empresas subcontratadas da Airbus
Notícias ao Minuto Brasil

00:30 - 27/09/19 por Notícias ao Minuto Brasil

Mundo Aviação

O Governo chinês rejeitou hoje as alegações de que hackers chineses tenham realizado operações de espionagem industrial a empresas subcontratadas da fabricante europeia Airbus ao longo dos últimos doze meses.

"Posso garantir que a China é um forte defensor da segurança da rede e opõe-se firmemente a qualquer forma de ataque informático", afirmou o porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Geng Shuang.

A agência France-Presse (AFP) noticiou na última quinta-feira (26) que quatro grandes ataques atingiram empresas subcontratadas da fabricante europeia.

Os subempreiteiros em questão são o grupo francês de consultoria tecnológica Expleo, o fabricante britânico de motores Rolls Royce e outras duas empresas francesas.

As fontes anônimas citadas pela AFP disseram suspeitar que os hackers, um grupo com o nome de código APT10, atuaram a serviço da China.

"Houve recentemente vários relatos de ataques cibernéticos e, sem qualquer evidência, há quem esteja tentando sujar a imagem da China", acusou o porta-voz. "Isto não é profissional nem responsável", disse.

Segundo as fontes citadas pela AFP, os hackers tinham como alvo documentos de certificação técnica, um procedimento formal que garante que os vários elementos de uma aeronave atendam aos requisitos de segurança.

A China tenta desenvolver há vários anos o seu primeiro avião de passageiros de dimensão média, o C919, mas até agora sem sucesso.

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