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Brasil e mais 6 países culpam ditador venezuelano por crise no Equador

O Equador vive uma onda de violentos protestos há seis dias em função do aumento de mais de 100% no preço dos combustíveis

Brasil e mais 6 países culpam ditador venezuelano por crise no Equador
Notícias ao Minuto Brasil

21:30 - 08/10/19 por Folhapress

Mundo EQUADOR-PROTESTOS

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Brasil e mais seis países latinos responsabilizaram nesta terça (8) o ditador venezuelano pela crise no Equador. Em nota publicada no site do Itamaraty, os governos de Argentina, Brasil, Colômbia, El Salvador, Guatemala, Paraguai e Peru culpam o regime de Nicolás Maduro por tentar "desestabilizar" a democracia equatoriana.

Ainda segundo a nota, Maduro estaria buscando "estender as diretrizes de seu governo nefasto aos países democráticos da região".

O Equador vive uma onda de violentos protestos há seis dias em função do aumento de mais de 100% no preço dos combustíveis, desencadeado pelo fim de subsídios governamentais. O término do incentivo estatal foi adotado em cumprimento a um acordo de austeridade feito com o FMI em troca de um empréstimo concedido pelo fundo em fevereiro.

O bloco de países, diz a nota, demonstra "seu forte apoio às ações empreendidas pelo Presidente Lenín Moreno para recuperar a paz, a institucionalidade e a ordem, utilizando os instrumentos concedidos pela constituição e pela lei, assim como ele vem fazendo". 

Até agora, 570 manifestantes foram detidos pelas forças de segurança, em uma repressão que foi definida por organismos internacionais como excessivamente violenta.

Devido à magnitude dos protestos em Quito, a capital, o governo decidiu transferir a sede da administração para a costeira Guayaquil na segunda (8), após cinco dias de conflitos entre policiais e manifestantes -em sua maioria, estudantes e indígenas.

Nesta terça, o governo afirmou estar aberto à mediação internacional por meio da Organização das Nações Unidas (ONU) ou da Igreja Católica para resolver o impasse. Em paralelo, Moreno repetiu que a alta dos combustíveis será mantida.

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