Ativistas do Greenpeace protestam e pedem mais ação na luta

A conferência do clima da ONU (COP25) chega hoje ao último dia com tudo o que é essencial para decidir, dos mercados de carbono às compensações por perdas e danos decorrentes das alterações climáticas.

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Mundo COP25 13/12/19 POR Notícias ao Minuto

Ativistas da organização Greenpeace colaram hoje vários cartazes junto ao edifício  onde está a decorrer a conferência do clima, em Madrid, para pedir aos políticos mais ação na luta contra as alterações climáticas. "A nossa política está poluída", pode se ler num dos cartazes que os ativistas penduraram a vários metros de altura em postes de iluminação no estacionamento do prédio onde acontece a conferência.

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O Greenpeace também publicou na rede social Twitter várias fotografias da iniciativa com o título "Ação!, Ação!, Ação! acompanhadas de um texto no qual destaca que a conferência termina hoje sem acordo.

Um dos ativistas disse à agência espanhola Efe que o Greenpeace está ali "porque os políticos não são suficientemente ambiciosos" e que "não está sendo tomada nenhuma decisão na COP25".

A conferência do clima da ONU (COP25) chega hoje ao último dia com tudo o que é essencial para decidir, dos mercados de carbono às compensações por perdas e danos decorrentes das alterações climáticas.

Ao 12.º dia, delegações de dezenas de países terão que conciliar interesses e vontades no que toca ao combate às alterações climáticas, com apelos recorrentes quer da sociedade civil quer da própria presidência da conferência e nas Nações Unidas para que sejam adotadas, pelo menos na linguagem, metas mais ambiciosas.

Prazos para chegar à neutralidade carbônica - em que cada país emite tanto dióxido de carbono quanto é capaz de absorver com a sua floresta -, contribuições para o fundo climático verde e a regulação do mercado de licença de emissões eram pontos que até quinta-feira à noite não tinham tido consenso.

A própria ministra do Ambiente do país anfitrião (Espanha), Teresa Ribera, admitiu que as nações participantes andam a duas velocidades: uns querem acelerar e aumentar a ambição das metas, outros não querem sair do que já se debate há quatro anos, desde a assinatura do acordo de Paris.

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