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Onda de alertas de bomba obrigam à retirada de 770 mil russos

A onda de ameaças tem se repetido desde o final de novembro, tendo já sido evacuados tribunais, estações de metropolitano, escolas, centros comerciais e hospitais.

Onda de alertas de bomba obrigam à retirada de 770 mil russos
Notícias ao Minuto Brasil

18:00 - 23/12/19 por Notícias ao Minuto Brasil

Mundo Rússia

Uma onda de alertas de bomba, alegadamente devido a roubos de 'bitcoins', atinge Moscou há quase um mês, tendo obrigado à retirada de cerca de 770 mil pessoas, incluindo mais de mil hoje, em vários tribunais, afirmou a agência de notícias Interfax. Um porta-voz da Justiça russa adiantou que cerca de um milhão de pessoas tiveram de ser retiradas de tribunais do centro, leste e nordeste de Moscou, e que vários tribunais de São Petersburgo também receberam ameaças.

A onda de ameaças tem se repetido desde o final de novembro, tendo já sido evacuados tribunais, estações de metropolitano, escolas, centros comerciais e hospitais.

Só em Moscou perto de 8.000 locais foram alvo de alarmes falsos, levando à retirada de mais de 770 mil pessoas, segundo a Interfax, com base numa contagem própria.

Em muitos casos, essas ameaças foram acompanhadas por uma carta exigindo o pagamento de 120 'bitcoins' (815.000 euros) que, segundo o autor, foram roubados pelo bilionário russo Konstantin Malofeev da plataforma de negociação de criptomoedas Wex.

Malofeev, que consta de uma lista de pessoas alvo de sanções europeias devido a uma alegada associação a combatentes pró-russos no leste da Ucrânia, negou repetidamente qualquer ligação ao desaparecimento das 'bitcoins' e à Wex, 'site' que foi, entretanto, suspenso por ter desaparecido uma grande quantidade de moedas virtuais, segundo a imprensa russa.

A Wex foi criada depois de as autoridades norte-americanas terem fechado a plataforma de moeda virtual BTC-e, sob acusações de extorsão on-line e outros atos de cibercrime.

Um dos administradores da BTC-e, o russo Alexander Vinnik, suspeito de lavagem de dinheiro, foi preso na Grécia, em julho de 2017, tendo sido depois extraditado para França, embora exigisse ser enviado para a Rússia.

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