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Irã libera a especialistas ucranianos acesso às caixas pretas do avião

"Todas as informações vão agora ser analisadas", afirmou o chefe da diplomacia da Ucrânia.

Irã libera a especialistas ucranianos acesso às caixas pretas do avião
Notícias ao Minuto Brasil

16:15 - 10/01/20 por Notícias ao Minuto Brasil

Mundo Avião

Os especialistas ucranianos que estão no Irã para investigar a queda do avião da Ukranian International Airlines obtiveram acesso às caixas pretas por parte das autoridades em Teerã, anunciou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia. "A nossa equipe já teve acesso às caixas pretas", disse o ministro Vadym Prystaïko em coletiva de imprensa.

"Todas as informações vão agora ser analisadas", afirmou o chefe da diplomacia da Ucrânia, país que enviou uma equipe de 45 peritos para o Irã para investigar as causas da queda do Boeing 737, que provocou a morte de todas as 176 pessoas - passageiros e tripulantes - a bordo.

Autoridades norte-americanas, incluindo o secretário de Estado Mike Pompeo, canadenses e britânicas declararam que é "provável" que o Irã tenha abatido acidentalmente o avião civil.

"Acreditamos que é provável que este avião tenha sido abatido por um míssil iraniano", disse o secretário de Estado numa coletiva de imprensa da Casa Branca, mas acrescentando que os Estados Unidos vão "deixar a investigação prosseguir antes de tirar qualquer conclusão".

A Autoridade da Aviação Civil do Irã contraria esta versão e disse hoje ter a "certeza" que o Boeing "não foi atingido por um míssil".

O aparelho saiu de Teerã com destino a Kiev, caindo dois minutos após a decolagem.

O Governo da Ucrânia informou que 83 iranianos, 63 canadenses, 10 suecos, quatro afegãos, três alemães e três britânicos morreram quando o avião ucraniano em que seguiam caiu nos arredores de Teerã.

O acidente ocorreu horas depois do lançamento de 22 mísseis iranianos contra duas bases da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, em Ain Assad e Erbil, no Iraque, numa operação de vingança pela morte do general iraniano Qassem Soleimani.

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