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China registra surto de gripe aviária

Uma versão agressiva do H5N1 foi detectada em uma fazenda na cidade de Shaoyang, província de Hunan

China registra surto de gripe aviária
Notícias ao Minuto Brasil

14:30 - 03/02/20 por Folhapress

Mundo Animais

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Além de lidar com a epidemia do coronavírus, que já contaminou mais de 17 mil pessoas no país, a China registra agora um novo surto de gripe aviária.

Uma versão agressiva do H5N1 foi detectada em uma fazenda na cidade de Shaoyang, província de Hunan, informou o Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais. Os primeiros casos foram relatados no sábado (1º), em uma fazenda com 7.850 galinhas, das quais 4.500 morreram devido à gripe. As autoridades já sacrificaram 17.828 aves após o anúncio.

A gripa aviária é altamente contagiosa entre os animais. Há contágio para humanos que tenham contato com os animais, mas a transmissão entre humanos é mais rara. Segundo o jornal New York Times, a OMS (Organização Mundial da Saúde) pediu atenção aos casos em seres humanos para que se monitore a transmissão nesse novo registro da doença.

Segundo dados da OMS, desde 2003, a gripe aviária H5N1 matou cerca de 455 pessoas em todo o mundo.

O registro de gripe aviária é novo baque no agronegócio chinês. Ocorre no momento em que país previa aumento na produção e consumo desse tipo de carne para compensar outro problema sanitário local, o surto de peste suína africana.

Os primeiros casos da peste suína foram registrados em agosto de 2018. De lá para cá, reduziu quase pela metade o rebanho de porcos do país, segundo dados oficiais. A doença chegou a todas as províncias e já há casos em vários outros países.

Devido ao abate de matrizes, a previsão era de queda de 15% na oferta de carne suína neste ano, apontou um relatório do Rabobank, banco especializado em agronegócio.

Nesta segunda-feira (3), em seu primeiro dia de operação desde o dia 23 de janeiro, o mercado de ações chinês fechou com forte queda devido ao temor da ampliação da epidemia de coronavírus.

O índice que reúne todas as ações negociadas na Bolsa de Xangai terminou o dia com queda de 7,72%. Já a Bolsa de Shenzhen recuou 8,41%. Foi a maior queda diário desde 2015, em um momento de pânico nos mercados pela epidemia do novo coronavírus no gigante asiático.

Mais de 2.600 ações caíram até o limite diário de 10%, de acordo com a agência Bloomberg.

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