Médico que identificou coronavírus não morreu, está em estado crítico

Hospital corrigiu a informação dada antes, de que ele teria morrido.

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Mundo Coronavírus 06/02/20 POR Notícias Ao Minuto

O primeiro médico a identificar e a denunciar o surto viral que já conta com 563 mortos e mais de 28 mil infectados em todo o mundo ficou esta quinta-feira em estado crítico, depois do coração ter parado. Os meios chineses corrigem, assim, a informação de que Li Wenliang, de 34 anos de idade, tinha morrido.

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Li Wenliang, de 34 anos de idade, tinha confirmado no sábado passado, à CNN, que estava infectado e nos cuidados intensivos. Nesta quinta-feira foi anunciada a sua morte, que depois foi desmentida pelo hospital de Wuhan, onde ele está internado.

Os responsáveis pelo hospital indicaram que ainda estão "lutando pela sua vida".

O profissional de saúde foi um dos sete médicos a ser detidos pelas autoridades, no início do ano, para os demover de "espalhar alarme". Agora é chamado de "herói" pela população.

Wenliang falou pela primeira vez na possibilidade da cidade de Wuhan, na China, estar na presença de um possível surto viral no dia 30 de dezembro do ano passado, através de uma mensagem que deixou num grupo de antigos colegas de faculdade, na aplicação de conversação WeChat.

Update: Li Wenliang is currently in critical condition. His heart reportedly stopped beating at around 21:30. He was then given treatment with ECMO(extra-corporeal membrane oxygenation). https://t.co/ljhMSwHBXB

— Global Times (@globaltimesnews) February 6, 2020

O médico escreveu aos colegas, também médicos, que sete pessoas que ficaram doentes num mercado local tinham sido diagnosticados com um vírus semelhante ao SARS (síndrome respiratória aguda grave) e que estavam de quarentena no hospital onde trabalhava.

Wenliang disse ainda que de acordo com as análises que tinha visto, o vírus era um coronavírus - a extensa família de vírus que podem causar doença no ser humano, muitos deles já conhecidos e identificados, como o SARS, que causou uma pandemia na China em 2003 - resultando em 774 mortes, depois de uma tentativa de ocultação de informação por parte do governo chinês.

Numa questão de horas, conforme explica a CNN, printscreen das mensagens do médico já estavam circulando nas redes sociais chinesas e tornaram-se virais, sem o seu nome ser apagado. Wenliang foi um dos oito médicos detidos em janeiro pela polícia de Wuhan, que os acusava de espalhar rumores, e foram aconselhados a manter silêncio sobre o caso.

Li Wenliang estava nos cuidados intensivos num hospital de Hubei, tendo confirmado no sábado que contraiu o vírus de um paciente. O diagnóstico criou uma onda de indignação na China, com muitas críticas à censura estatal em torno da doença e à demora inicial em avisar o público.

 

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