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Suécia vê problema no combate à Covid-19, mas defende o não 'lockdown'

De acordo com o jornal britânico The Guardian, a Suécia teve 5,29 mortes causadas por Covid-19 por milhão de habitantes entre 27 de maio e 2 de junho,

Suécia vê problema no combate à Covid-19, mas defende o não 'lockdown'
Notícias ao Minuto Brasil

10:04 - 03/06/20 por Folhapress

Mundo Pandemia

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O médico responsável pela estratégia da Suécia de não adotar o "lockdown" reconheceu nesta quarta-feira (3) que o país enfrenta problemas no combate à pandemia do novo coronavírus. O epidemiologista Anders Tegnell, porém, voltou a defender as medidas do governo e deixou claro que não considera o fechamento total do país como uma opção.

"Se encontrássemos a mesma doença, com exatamente o que sabemos hoje, acho que buscaríamos o meio do caminho entre o que a Suécia fez e o que o resto do mundo fez", afirmou ele em entrevista à rádio estatal do país.

O médico afirmou que o número de mortes pelo novo coronavírus no país está muito alto e "que obviamente há potencial para melhorar o que fizemos".

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De acordo com o jornal britânico The Guardian, a Suécia teve 5,29 mortes causadas por Covid-19 por milhão de habitantes entre 27 de maio e 2 de junho, o número mais alto do mundo -o Brasil teve 4,34 mortes por milhão de habitantes no mesmo período.

No total, a Suécia teve 38.589 casos confirmados da Covid-19 e 4.468 mortes.O país escandinavo foi citado por diversas vezes pelo presidente Jair Bolsonaro como exemplo no combate ao novo coronavírus por não ter decretado o '"ockdown".

De fato, a estratégia desenhada por Tegnell não incluiu a medida, que foi implementada em grande parte da Europa. Mas o governo impôs uma série de regras de distanciamento social, em especial na capital, Estocolmo.Segundo o médico, ainda é difícil saber quais medidas exatamente funcionaram no combate ao novo coronavírus pelo mundo. Isso porque a maioria dos países implementou ao mesmo tempo muitas ações contra a Covid-19.

"O problema disse é que você realmente não sabe qual das medidas que você tomou foram mais eficazes", disse.Para Tegnell, agora que os países estão retirando as medidas uma por uma, será possível entender o que de fato funcionou e "o que, além do que fizemos, poderíamos ter feito além do fechamento total".

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