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EUA enviaram por erro mais de um milhão de cheques de ajuda a falecidos

A administração americana é acusada de desorganização na distribuição da ajuda de urgência.

EUA enviaram por erro mais de um milhão de cheques de ajuda a falecidos
Notícias ao Minuto Brasil

18:00 - 25/06/20 por Notícias ao Minuto Brasil

Mundo Equívoco

O Governo dos EUA enviou por engano cheques de ajuda governamental a mais de um milhão de pessoas já falecidas, indicou uma agência independente em um relatório transmitido ao Congresso e publicado hoje. "Segundo o inspetor geral do Tesouro para a administração fiscal, em 31 de maio, perto de 1,1 milhões de pagamentos totalizando cerca de 1,4 mil milhões de dólares foram enviados a pessoas que já morreram" devido à não atualização dos ficheiros, indica a agência.

Em resposta, os responsáveis do Tesouro indicaram ter atuado de forma precipitada devido à necessidade de enviar o dinheiro "o mais depressa possível", e em algumas semanas.

O Government Accountability Office procedeu a um exame aprofundado da resposta do Governo federal à pandemia da covid-19.

A administração americana é acusada de desorganização na distribuição da ajuda de urgência, com diversos lares que não correspondiam aos critérios de atribuição a receberem uma ajuda.

A agência precisa que, com o objetivo de ajudar as famílias, o organismo do governo federal que coleta os impostos sobre o rendimento e diversas taxas (IRS), e ainda o Tesouro, distribuíram um total de 160,4 milhões de pagamentos totalizando 269,3 mil milhões de dólares, dos quais 1,4 mil milhões enviados a pessoas já falecidas.

O Congresso adotou no final de março um vasto plano de ajuda de urgência de mais de dois bilhões de dólares designado CARES Act, destinado a atenuar o impacto econômico para as empresas e trabalhadores americanos mais vulneráveis.

Pressionados pelo tempo, "os responsáveis do Tesouro declararam que para as três primeiras parcelas de pagamentos, o Tesouro e o IRS utilizaram um grande número de procedimentos operacionais desenvolvidos em 2008 (durante a Grande Recessão) para os pagamentos de relançamento, que não incluíam os registros dos mortos (da segurança social) como filtro para interromper os pagamentos às pessoas já falecidas", precisa o relatório.

A lei prevê que os pagamentos sejam efetuados na base das suas declarações de rendimentos de 2018 ou 2019, ou preenchendo uma simples declaração de rendimentos.

Os particulares que ganham até 75.000 dólares anuais receberam cheques de 1.200 dólares, e 2.500 dólares para os casais que ganham até 150.000 dólares ao efetuarem uma declaração conjunta de rendimentos. As famílias podem ainda usufruir de mais 50 dólares por cada criança.

Os pagamentos foram sendo reduzidos para os que usufruem de mais de 75.000 dólares com um nível de rendimentos de 99.000 dólares por pessoa ou 198.000 dólares para os casais.

A pandemia de covid-19 já provocou quase 482 mil mortos e infectou mais de 9,45 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (121.979) e mais casos de infecção confirmados (mais de 2,38 milhões).

Seguem-se o Brasil (53.830 mortes, mais de 1,18 milhões de casos), Reino Unido (43.230 mortos, quase 308 mil casos), a Itália (34.644 mortos e mais de 239 mil casos), a França (29.731 mortos, mais de 197 mil casos) e a Espanha (28.330 mortos, mais de 247 mil casos).

A Rússia, que contabiliza 8.594 mortos, é o terceiro país do mundo em número de infectados, depois dos EUA e do Brasil, com mais de 613 mil, seguindo-se a Índia, com mais de 473 mil casos e 14.894 mortos.

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