EUA: Pelo menos 14 pessoas feridas em tiroteio em Chicago

Este é o mais recente episódio de violência depois de o Presidente norte-americano ter ameaçado enviar tropas federais para o local

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Mundo Estados Unidos 22/07/20 POR Lusa

Pelo menos 14 pessoas ficaram feridas nesta terça-feira (21) durante um tiroteio em Chicago,  nos EUA, informou a polícia. O incidente acontece bem no momento em que o Presidente norte-americano ameaça enviar agentes federais para o local, em resposta as onda de crimes.

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O incidente deu-se por volta das 18h30 de terça-feira, hora local, quando ocupantes de um carro "começaram a disparar contra as pessoas que participavam de um funeral", que também "trocaram tiros com o veículo", informou o Departamento de Polícia de Chicago, citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).

O veículo acabou se acidententando e os seus ocupantes conseguiram fugir, de acordo com a mesma fonte.

Pelo menos 14 pessoas foram hospitalizadas, não tendo sido fornecida informação sobre a gravidade dos ferimentos.

Este é o mais recente episódio de violência depois de o Presidente norte-americano ter ameaçado enviar tropas federais para o local.

Na sexta-feira, a polícia de Chicago dispersou manifestantes que tentavam derrubar uma estátua de Cristóvão Colombo, depois de ter sido recebida com violência e arremesso de pedras e latas.

As forças de segurança informaram que 18 polícias ficaram feridos, levando Donald Trump a descrever a situação em Chicago como "pior que no Afeganistão".

"Isto é pior que o Afeganistão. Isto é pior que alguma coisa que alguém tenha visto. Tudo dirigido pelos mesmos democratas liberais", acusou Trump.

O Presidente norte-americano ameaçou na segunda-feira enviar forças federais de ordem pública também para outras cidades nas mãos dos democratas, como Nova York, Chicago, Filadélfia e Baltimore, para conter a violência.

"Não vamos abandonar Nova York, Chicago, Filadélfia, Detroit e Baltimore", disse Trump, acusando os governantes desses locais de pertencerem à "esquerda radical".

Os responsáveis de Portland, Seattle, Chicago, Atlanta e da capital, Washington, reagiram enviando uma carta ao procurador-geral, opondo-se ao "destacamento unilateral" de forças federais nas suas cidades.

No domingo, a procuradora-geral do Oregon, Ellen Rosenblum, exigiu que o Governo federal ponha fim às polêmicas táticas para enfrentar os protestos em Portland.

Nos últimos dias, agentes federais do Departamento de Segurança Nacional (DHS) e de outras agências foram enviados a Portland com o argumento de que eram necessários para conter os protestos por racismo que se prolongam há mais de 50 dias, mas as autoridades locais consideraram que a intervenção está agravando a situação.

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