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Após ataque ao Capitólio, secretário de Estado nega que EUA seja uma 'república das bananas'

Embora não tenha sido mencionado por Pompeo, um dos críticos que fez a comparação que o secretário de Estado considera caluniosa foi o ex-presidente republicano George W. Bush, que governou o país de 2001 a 2009

Após ataque ao Capitólio, secretário de Estado nega que EUA seja uma 'república das bananas'
Notícias ao Minuto Brasil

09:44 - 08/01/21 por Folhapress

Mundo MIKE-POMPEO

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, classificou como "calúnias" os comentários feitos por jornalistas e políticos que compararam os Estados Unidos a uma "república das bananas" em decorrência da invasão do Capitólio na quarta-feira (6), ao qual ele chamou de "repreensível".

Em uma publicação no Twitter na noite desta quinta (7), Pompeo disse que esse tipo de comparação "revela uma compreensão falha das repúblicas das bananas e da democracia nos EUA".

Segundo ele, enquanto "a violência da turba determina o exercício do poder" nas chamadas repúblicas das bananas, nos EUA "os encarregados da aplicação da lei reprimem a violência da turba para que os representantes do povo possam exercer o poder de acordo com o Estado de Direito e o governo constitucional".

Ainda segundo o chefe da diplomacia americana, o fato de a sessão que certificou a vitória do democrata Joe Biden ter sido retomada após as forças de segurança terem retirado os invasores do Capitólio "mostra a força das instituições políticas americanas e representa uma vitória do Estado de Direito e do governo constitucional nos EUA".

Embora não tenha sido mencionado por Pompeo, um dos críticos que fez a comparação que o secretário de Estado considera caluniosa foi o ex-presidente republicano George W. Bush, que governou o país de 2001 a 2009.

Referindo-se à invasão do Congresso, Bush disse que "é assim que os resultados são disputados em uma república das bananas" e, sem citar diretamente o presidente Donald Trump, afirmou estar "chocado com o comportamento imprudente de alguns líderes políticos desde as eleições" de 3 de novembro.

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